Num esquema bem montado para favorecer o ex-ministro dos Transportes, e dizer que está se combater a corrupção, Augusto Tomás foi condenado em Outubro de 2019 por corrupção e gestão danosa do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), órgão então tutelado pelo Ministério que dirigia.
Um ano depois Tomás foi permitido a sair da cadeia em que se encontrava a cumprir pena, porque, supostamente, foi infectado pela Covid-19, para ficar em quarentena na sua residência. Depois disso, o homem disse adeus à cadeia e nada mais se falou sobre o assunto.
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Cogita-se mesmo que tudo não passou de mais uma desculpa para o libertar. “É bem possível que já nem esteja no país, como tem acontecido com muitos outros da mesma estirpe”, aludem analistas ouvidos pelo Lil Pasta News sobre o assunto.
A publicação refere que Tomás terá confidenciado, em meios da sua confiança, que a pesada pena a que foi condenado, deveu-se ao facto de não ter aceite comprometer elementos da alta esfera do MPLA, não divulgando dados sobre o destino dado a fundos do CNC.
Dos vários casos de corrupção a chegar a julgamento, apenas o de Augusto Tomás resultou numa pena pesada. O ex-ministro dos Transportes foi condenado a 14 anos de prisão, mas por pressões partidárias a mesma foi reduzida a 8 anos pelo Tribunal Supremo (TS), alegadamente por irregularidades no processo.
Entretanto, a decisão do TS é considerada pelos referidos analistas como tendo obedecido a “ordens superiores”, considerando que, desde o início do julgamento de Augusto Tomás, foram identificadas influências políticas.
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