AGT quer que pagamento de imposto em Angola seja um acto patriótico



Defende presidente do Conselho de Administração Geral Tributária (AGT).

O presidente do Conselho de Administração Geral Tributária (AGT) defende que “há todo um trabalho a ser feito para que pagar impostos em Angola não seja um acto de sacrifício, mas um acto patriótico”.



Paulino dos Santos participou hoje num evento promovido pela revista Economia e Mercado, do grupo Executive. “Precisamos melhorar no domicílio da transparência. Maior justiça tributária, promover a cultura da integridade. Quer na administração e com os contribuintes. Fazer com que pagar impostos não seja um acto de sacrifício, mas um acto patriótico. Contribuir para que o nosso país possa ser melhor”, sublinhou.




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Paulino dos Santos defendeu que é preciso investir em capital humano. Deu, como exemplo, que os serviços que a entidade tributária oferece “não são iguais em todas as partes do país” e, por isso, “esta disparidade é sentida tanto nas infra-estruturas como nas tecnologias”.


No evento, o PCA da AGT explicou que a administração tem o “dever de aumentar as receitas não petrolíferas”. Os aumentos das receitas não significam o aumento das taxas de impostos. Antes pelo contrário. O processo tem dois pilares que é o alargamento da base tributária, fazendo com que aqueles que estejam fora do sistema tributário sejam captados e paguem os seus impostos e por outro a redução das taxas de impostos. Para que a carga não seja excessiva”.


Paulino dos Santos reforçou que, em Angola há 30 milhões de habitantes, e é “preciso que o sistema capte estes 25 milhões que ainda estão fora do sistema tributário”.  



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