Analistas afirmam que Tribunal Supremo angolano é um obstáculo na luta contra a corrupção por levar tempo a decidir sobre recursos que envolvem antigos titulares de cargos públicos. Porque não há quase ninguém na cadeia? A celeridade processual no Tribunal Supremo está a ser questionada. Cerca de cinco anos depois do inicio da «cruzada contra a corrupção» pergunta-se porque não há quase ninguém na cadeia. O último a ser condenado no âmbito da luta contra corrupção e impunidade foi Manuel Rabelais, antigo diretor do Gabinete de Revitalização da Comunicação Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA). À semelhança do antigo ministro da Comunicação Social de Angola, outros cidadãos envolvidos em processos de corrupção também aguardam pela decisão do Tribunal Supremo em liberdade. Esta realidade e a morosidade do Supremo em decidir sobre os recursos interpostos faz com que muitos cidadãos olhem para essa instância como um obstáculo à «cruzada contra a corrupção» do Presidente