Turma do Apito mata a pancada homem de 35 anos no Sambizanga



Um homem de 35 anos, identificado por Paulo Manuel Francisco morreu esta semana na sequência de espancamentos protagonizados pela chamada “turma do apito”, uma brigada de vigilância comunitária, constituída por jovens nos diferentes bairros do distrito urbano do Sambizanga, em Luanda.


Criada pelo ex-administrador distrital, Tomás Bica, a “turma do apito”, segundo os seus “mentores”, tem por “objectivo” reprimir o maior índice de criminalidade naquela parcela da capital do país.


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O Decreto sabe que, com a morte do homem de 35 anos, torna-se a quarta vítima mortal feita pela “milícia da turma do apito”, situação que tem preocupado cada vez mais os moradores, para quem pedem a desactivação do grupo a qual acusam também de provocar terror no interior dos bairros.


Os familiares contam que a vítima foi retirada da sua casa às altas horas da noite, que antes de ser encarcerado, o homem foi submetido a uma série de  pancadaria com catanas  e outros objectos contundentes.


Paulo Manuel Francisco ainda foi socorrido pela família, mas não resistiu aos graves ferimentos, pois morreu a caminho de uma unidade sanitária.


Tudo aconteceu quando a mulher do homem teria apresentado uma queixa à “milícia da turma do apito”, em função de uma briga que tiveram no lar.


“Tinha uma pequena briga com a sua esposa à noite que motivou ao marido dar uma bofetada à ela, então, a mulher entendeu que tinha que queixar na turma do apito”, que quando o grupo chegou começaram a bater até que lançava sangue”, disse a senhora Maria, família do malogrado.


Os populares que pedem o fim do “terror” que tem sido protagonizado pela “Turma do Apito”, lamentam que a Polícia Nacional “deixou de exercer o seu papel enquanto órgão do Estado angolano que vela pela ordem e tranquilidade públicas”.


“Nos últimos tempos o comando do Sambizanga está nas mãos da milícia que vem espalhando o terror, ameaças de mortes, vandalização de residências e assaltos a mão armada, sob o olhar silencioso das autoridades competentes”, lamentam.


O Decreto



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