Sonangol avaliada em 27 mil milhões de dólares



Vinte e sete mil milhões de dólares norte-americanos é o valor máximo actual da cota da Sonangol, como empresa no mercado petrolífero, um montante que pode alterar em função dos investimentos a serem efectuados, no quadro da sua optimização estrutural.


A avaliação feita com apoio da metodologia da empresa Ernest Young, contratada pela petrolífera, com estimativas baseadas no fluxo de caixa, atesta como valor mínimo de cotação da petrolífera angolana de USD 21,8 mil milhões, que também pode alterar com o passar do tempo.




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Do valor referido, 6,4 mil milhões de dólares norte-americanos representam os 30% dos activos e participações da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol), a desinvestir, quer em Angola quer no estrangeiro, num total de 59 activos, até 2022.


Os números foram avançados, nesta sexa-feira, pelo administrador da petrolífera, Baltazar Miguel, em conferência de imprensa alusiva aos 45 anos de existência desta multinacional angolana.


Neste evento, foram apresentados, pelo presidente da companhia, Sebastião Gaspar Martins, os resultados provisórios de 2020, de carácter operacional, comercial e financeiro e suas unidades de negócios.


No quadro da reestruturação da Sonangol, que consumiu mais de dois anos (25 meses) de implementação, foi reduzido o numero de empresas sob sua tutela, passando de um total de 21 para seis unidades, estando agora, a companhia na fase de optimização da sua estrutura.


Tal processo fez com que 18 subsidiárias passassem para cinco unidades, tendo uma dado origem à criação de uma “Holding” (sociedade gestora de participações sociais) que passa a comportar algumas unidades não nucleares, como por exemplo, a Sonair, a Clínica Girasol, entre outras.


As cinco unidades de negócios comportam a unidade negócios de “Exploração e Produção”, de “Refinação e Petroquímica”, de “Distribuição e Comercialização”, de “Gás e Energias Renováveis” e a “Tradding and Shipping” (comércio e expedição).


No quadro do Programa de Reestruturação, a Sonangol diz ter poupado estimadamente USD 1.4 mil milhões.


A adopção do novo modelo organizacional e de governação, o arranque da optimização dos processos, a continuidade do saneamento financeiro da petrolífera concorreram para tais resultados, que também contribuíram para a redução dos custos de importação de combustíveis em 66% e de pessoal em 9 por cento.


Investimento na exploração

O presidente do Conselho de Administração da Sonangol reiterou, para este ano, o início das actividades de exploração nos blocos 5/06 e 27, com a aquisição sísmica mínima de 1.500 quilómetros quadrados de sísmica 3D e a reactivação do Bloco 3/05A.


No total, são quatro poços produtores por recuperar com a campanha “workover” no bloco 3/05, onde se prevê uma produção de 4.000 barris de por dia (BOPD), num investimento de 40 milhões de dólares americanos.


A firma prepara ainda o relançamento da actividade petrolífera na zona da Bacia do Kwanza , com a perfuração de pelo menos um poço no Bloco KNO4, com investimentos de USD 25 milhões.


Neste ano de 2021, a Sonangol vai dar continuidade à instalação da nova plataforma para o aumento da produção de gasolina, com progressos actuais na ordem dos 45,8% e com execução financeira na ordem dos 96.72 milhões de dólares, dos 235 milhões previstos.


Ainda para este ano, está prevista a conclusão da extensão do ramal ferroviário à instalação de gás de Luena (Moxico, enquanto prossegue a construção das refinarias de Cabinda e Lobito, em Benguela.


Criada em 1976, a Sonangol conta com mais de sete mil 644 trabalhadores que apoiam para a regeneração da petrolífera.



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