SEUS INTRUJÕES DUMA FIGA- SALAS NETO



O seleccionador nacional, o português Pedro Gonçalves, assim como os jornalistas e comentaristas da única estação desportiva do país estão a tentar aldrabar a nação futebolística, ao pretenderem fazer crer que a desqualificação absoluta do país na corrida ao CAN dos Camarões, a uma jornada do fim da fase classificativa, se deveu à derrota de hoje em Banjul, diante da Gâmbia, apresentando como justificativa a ausência de 12 dos 20 jogadores da diáspora convocados para os dois últimos desafios da competição. Isto é um granda makuto! Por uma razão muito simples: a desqualificação ficou determinada pelos maus desempenhos nos quatro primeiros jogos (três derrotas e um empate), o que fez com que passássemos a depender, não só duma prestação vitoriosa dos palancas negras nos dois derradeiros encontros da fase de grupos, mas também decisivamente do desempenho de terceiros, nomeadamente do Congo Democrático, que tinha de ganhar ao Gabão e à Gâmbia, para que pudéssemos chegar lá, ainda assim desde que vencêssemos por mais de três golos o adversário desta tarde. 



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Portanto, não foi a última derrota que se revelou capital, mas sim o facto da RDC não ter conseguido vergar o Gabão, já que, mesmo que Angola ganhasse a Gâmbia por mil a zero, de nada adiantaria, diante do fracasso dos congoleses em Libreville. Aliás, mesmo um empate nesse jogo já desqualificaria o país do povo especial, independentemente do resultado que conseguisse em Banjul. Portanto, repetindo, dizer que não foi nada a derrota de hoje em Banjul que determinou a desqualificação, mas sim a porcaria que se fez nos quatro jogos anteriores. 

Para mim, a conversa de Pedro Gonçalves e do seu lobbie na comunicação social, em como o objectivo nesses últimos dois jogos será o de preparar os palancas negras para os futuros compromissos internacionais mais imediatos, nomeadamente as qualificativas ao mundial do Qatar, faz-me lembrar o «marcar pedra» que aplicávamos nos tempos das bichas no Jumbo e noutras lojas, para ganharmos vantagem na hora do atendimento, garantindo o lugar com antecedência por via daquele expediente, que por acaso era consentido pela sociedade. O mais engraçado é que este «marcar de pedra» tem ganho simpatia e apoio de determinados sectores, que veem com bons olhos que Pedro Gonçalves seja também o treinador para a campanha mundialista, quando o mais acertado seria que ele levasse um bom pontapé do rabo, pelo escandaloso fracasso que averbou na qualificação do CAN. Só um país de gente «sem-noção» nem qualquer ambição promove um «general» recém-escangalhado no campo de batalha, confiando-lhe uma missão mais complicada do que a que ele acabara por falhar. Não «consego» de entender essa «malta do sandokan». Juro!



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