Porque até agora Ana Paula dos Santos não foi chamada pela PGR: Os negócios da ex-primeira-dama da república

Joana Lina Ramos Baptista, governadora de Luanda, teve o privilégio de ser a presidente do Conselho de Administração do Fundo Lwini, da ex-primeira-dama Ana Paula dos Santos.

O Fundo Lwini também é uma instituição de utilidade pública e é o segundo maior accionista do Banco Sol, uma das duas entidades credoras da Fundação Sagrada Esperança. Para uma maior compreensão do emaranhado de negócios que envolve a nomenklatura do MPLA, importa explicar que o maior accionista do Banco Sol, com 45% das acções, é a Sansul, que, por sua vez, é uma das 64 empresas da holding do MPLA, a GEFI.

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Criada a 21 de Setembro de 1992, a GEFI tem como sócia fundadora a Fundação Sagrada Esperança, os alguns deputados do MPLA.

Negócios com a TAAG

A ex-primeira-dama Ana Paula dos Santos tem o monopólio de formação de funcionários da TAAG e de fornecer uniformes para o pessoal desta companhia sem que tenha havido concurso público.

LUNAR-DT propriedade da esposa de José Eduardo dos Santos, o ex-presidente da república, detém a responsabilidade de formar funcionários da TAAG e de fornecer equipamentos como os uniformes para o pessoal assistente de bordo da TAAG.

"A forma da entrada das pessoas para as empresas qual é a transparência que há? Que critérios ditaram a parceria que a LUNAR-DT, propriedade de Ana Paula dos Santos com a TAAG?” está é a pergunta que não quer se calar?

Danilo é laranja de sua mãe

No ano de 2020 a empresa Strang que tem como accionistas Eduane Danilo dos Santos(filho de Ana Paulo dos Santos), e a sua tia Vanda de Lemos, irmã de sua mãe, recebeu em Março 23 autocarros do governo provincial de Luanda para operar rotas urbanas na capital.

Na altura a província de Luanda era governada por Sérgio Luther Rescova, que não escondeu a sua gratidão ao ex Presidente da República José Eduardo dos Santos, responsável pela sua ascensão na estrutura do MPLA.