MPLA ESTÁ A VER SAVIMBI EM ADALBERTO- HITLER SAMUSSUKU

Celso Malavoloneka e Ismael Mateus vejam no actual contexto político similaridades com o contexto de 1992.

Ambos acreditam que a oposição, neste caso a UNITA está muito forte e que o seu candidato está em altura para os desafios, mas já anteveem victoria do MPLA. Caros compatriotas, o MPLA só ganha com fraudes eleitoral, as eleições angolanas são as mais injustas do mundo. A Casa Militar organiza, a CNE faz de conta que controla, o tribunal Constitucional legitima , os órgãos de comunicação social favorecem o mesmo partido em detrimento dos outros violando a lei eleitoral e as recomendações da SADC.

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Acreditar que o MPLA vence as eleições é acto anti patriotico. Somente os traidores da pátria acreditam na farsa eleitoral. Em 1992, o MPLA venceu a UNITA, mas José Eduardo dos Santos não venceu o Jonas Savimbi. Para quem estuda os sistemas eleitorais aprende que nos sistemas majoritários quando nenhum dos candidatos obtem 50+1 os dois mais votados vão para a segunda volta. Nas eleições de 1992, José Eduardo dos Santos obteve menos votos que o MPLA e a Savimbi conquistou mais votos do que a UNITA. Se for para efectuar um estudo comparado com àquilo que aconteceu em Portugal entre Mario Soares e Diogo Freitas do Amaral nos anos 80, Jonas Savimbi foi o menos interessado para o advento da guerra porque a victoria estava assegurada.

Quem começou com a guerra foi o José Eduardo dos Santos por isso haviam massacrado a direcção da UNITA que estava a negociar as eleições. Se eventual o MPLA está a pensar que em 2022 irá assassinar as pessoas no pós eleições tal como fez em 1992, 1993 ou no pré eleitoral como no Monte Sumi e Canfunfu o MPLA pode crer que são os sinais dos seus últimos dias. Há uma geração que não tem medo e já provou por A+B que o país já não é o mesmo. Ao invés de fraudes eleitoral o MPLA deveria preparar transição pacifica com vista a preservar os seus interesses politicos e economicos. Ao contrario o MPLA perderá tudo tal como acontece no Sudão, Mali, Libia e outras paragens.