O responsável para Área social do Conselho Nacional da Juventude (CNJ) do bairro Nelito Soares, Irineu Silva, está a ser acusado de tentativa de homicídio, depois de agredir com garrafas na cabeça, o jovem Euclides Cardoso.
De acordo com a vítima, tudo aconteceu no dia 4 de Fevereiro do ano em curso, no distrito urbano do Rangel, bairro Nelito Soares, quando Irineu recebeu uma ligação da suposta namorada, alegando que o Euclides estaria a lhe destratar.
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“Estávamos sentados a comemorar o feriado, estava eu e mais um casal vizinho, quando passado alguns minutos, a Nilva aproximou-se do local onde convivíamos, como eu estava a pagar a conta, perguntei a ela se aceitaria uma bebida”, explicou, sublinhando que isto foi o suficiente para alterar os ânimos e começar a agressão verbal por parte dela.
“Tudo começou por causa disso, ela depois chamou o namorado que, sem mais nem menos, chegou ao local começou a me agredir, e enquanto eu evitava e tentava conversar, os dois começaram a me partir garrafas na cabeça”, acusou, reforçando que, enquanto era violentado, acabou por cair desmaiado.
Domingas Vicente, mãe da vítima, conta que o filho passou pelos piores dias da sua vida, em função da gravidade dos ferimentos que o deixaram inconsciente por vários dias.
“Eu estava em casa quando chegou vizinhos gritando que o Cardoso estava morto”, lembrou.
“Sem forças, levantei-me e corri até ao local, e vi o meu filho estendido mergulhado em sangue”.
Domingas conta que encontrou o seu filho estendido, enquanto o agressor e a namorada, que supostamente é agente do SIC,
População `chumba´ actividade do CNJ
Depois de ter o nome manchado no escândalo que terminou com agressão física que quase tirou a vida de Euclides, o líder juvenil tentou a todo custo realizar uma campanha de moralização da sociedade em apoio ao Presidente da República, actividade direccionada aos jovens do distrito urbano do Rangel, porém, tendo em conta o perfil do agressor que segundo testemunhas dizem ser recorrente comportamentos do género, jovens da comunidade não aderiram a actividade.
Acusado esquiva contraditório
Contactado pela nossa equipa de reportagem via telefone no dia 1 do mês corrente, Irineu concordou em passar a sua versão pessoalmente no dia a seguir. No entanto, no dia acordado, tentamos ligamos várias vezes para o mesmo mas, às chamas não eram atendidas. Deixamos uma mensagem, e passados três dias, não fomos respondidos.
Crime é do conhecimento das autoridades
O caso é do domínio das autoridades que corre os seus tramites legais com o processo nº 0761/2021-RA-MLA. Porém, a família diz-se desmoralizada dada a morosidade do processo.
O Na Mira do Crime soube que Nilva que diz ser agente do Serviço de Investigação Criminal, esteve detida por três dias, mas já está em liberdade.
Na Mira do Crime
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