A Turma do Apito ganhou novas células em Luanda depois de Tomás Bica assumir as funções de administrador do Cazenga, em dezembro de 2020. A existência do grupo divide opiniões. Alguns dizem que a milícia realmente combate a criminalidade, outros defendem a dissolução do grupo por "violar os direitos humanos.
A Turma do Apito só atua de noite, e seus integrantes veem mascarados. Como munícipe nem consigo identificar quem me interpela e com quem estou a lidar", reclama Carlos Lupini, morador do distrito de Hoji-ya-Henda, no Cazenga.
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Atuação controversa
Lupini diz que os milicianos não apresentam identificação. Costuma entram nas casas dos moradores dos bairros, espancar inocentes e até levar objetos das casas das pessoas. "Isso não é uma simples acusação. Digo isso com propriedade", salienta
A DW conversou com um miliciano, que aceitou falar sob anonimato. O integrante da Turma do Apito confirmou que, durante averiguações, apropriam-se de bens do suspeito. "Eles não são pagos e ficam com os meios dos gatunos e os dividem", esclarece.
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