A Procuradoria Geral da República de Angola leva a cabo uma investigação para o esclarecimento de alegado caso de peculato que envolve o nome da nova cônsul de Angola, na cidade chinesa de Guangzhou, Judite Albino da Costa.
De acordo com a acusação baseada num trabalho de inspeção, Judite Albino da Costa ao tempo em que exerceu as funções de cônsul de Angola na Namíbia, na região de Okavango (Rundu), comprou em nome do Estado angolano uma residência oficial para o consulado tendo a mesma sido paga duas vezes. Não obstante a esta irregularidade, o Consulado angolano ainda pagava renda pela mesma casa já comprada, o que levou com que o caso fosse remetido a procuradoria.
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Segundo apurou o Club-K, a diplomata ainda não foi ouvida, uma vez que depois de o assunto ter sido apreciado por magistrados da PGR, a mesma foi de seguida nomeada, em Outubro de 2020, para chefiar o consulado de Angola em Guangzhou.
Para além de Judite Albino da Costa, a PGR tem igualmente queixas contra outros diplomatas em funções como é o caso do cônsul de Angola em Lisboa, Narciso Espirito Santo Júnior implicado em peculato, apesar de o mesmo merecer da proteção do Ministro Téte António, de quem é amigo.
O antigo embaixador de Angola no Quênia, Virgílio Marques de Faria está também a enfrentar a justiça pelo “buraco” de 4 milhões de dólares dos cofre daquela missão diplomática. Em, 2015, este diplomata mandou construir de raiz, uma sede para embaixada angolana, num bairro nobre (Giriri) havendo indicações de sobrefaturação.
Club-K
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