Continuam a apodrecer 2.300 toneladas de arroz em Sanza Pombo



Estão 2.300 toneladas de arroz nos silos em Sanza Pombo desde 2016 à espera de um destino. De acordo com o explicado no local, este arroz depois da colheita deveria ter ido para descasque, o que não veio a acontecer para a maior parte deste volume.


Uma pequena parcela, cerca de 30 toneladas foi tratado e embalado, mas continua no mesmo local. Era necessário uma autorização da Gesterra, empresa proprietária do arroz, para que pudesse ir para o mercado. Ainda não chegou até hoje.



Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762

De acordo com Ferreira Coxe, administrador de Sanza Pombo, "nós tentámos o ano passado comercializar este arroz, até porque uma parte já está estragada e se não actuarmos rapidamente, perde-se tudo. Mas não há ordem para retirar do local ou vender". Explica também que as populações sabendo que o arroz está nos silos, têm ao longo deste tempo vandalizado o produto, o que obrigou a tomar medidas de segurança para preservar o arroz.


Nesta altura está a ser protegido por segurança contratada pela Gesterra, mas beneficia também de estar num local que agora é utilizado pela cooperativa de ex-militares, entretanto constituída.


Do lado da Gesterra não há uma solução imediata para a comercialização, sendo que José Paim, em nome da empresa, garantiu "que dentro de dias haverá autorização para retirar o arroz, escolher e colocar no mercado". Por enquanto a situação mantém-se, tal como nos últimos cinco anos.


De acordo com uma reportagem televisiva patrocinada pelo Ministério da Economia e Planeamento e datada de Julho do ano passado, Angola produz cerca de 11,7 mil toneladas de arroz/ano, pelo que este valor que está a apodrecer em Sanza Pombo, representa cerca de 20% da colheita anual.

Expansão 



Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários