BATALHA DO CUITO CUANAVALE E A LIBERTAÇÃO DE MANDELA- JOSÉ GAMA


Há um grupo do Whastup em que o tema do dia é a  batalha do Cuito Cuanavale (CC) ocorrida em 1987/88, em Angola. No grupo os militantes do MPLA partilharam um texto de Artur Queiros , antigo assessor do Jornal de Angola e do General Zé Maria (ex-DG do SISM) escrevendo que no fim da batalha o então  Presidente sul africano  PW Botha orientou o ex-chefe da secreta do apartheid, NIEL BARNARD  para criar condições para libertação de Mandela.  O que NIEL conta nas suas memórias é que quando foi nomeado chefe da inteligência percebeu que teria de lidar com problema das fronteiras que eram usadas pelo ANC para ações de sabotagens e terrorismo. NIEL conta ainda que a dado momento a situação interna na África do Sul estava insustentável que nem uma panela de pressão (manifestações e confrontos entre policia e população) e ele numa  das suas visitas  a  Mandela na prisão identificou que estava diante um homem com sentido de moderação que poderia ser útil para apaziguar os ânimos.  O regime já estava  a apodrecer por dentro, as secretas estavam com problemas internos e  NIEL propõe ao Presidente a libertação de Mandela que acontece em Fevereiro de 1990.  Em nenhuma pagina das memórias,  o NIEL descreve que Mandela foi colocado em Liberdade por força de alguma Batalha de Cuito Cuanavale. Os sul africanos não celebram esta data (23 de Março) como dia de libertação da região  por entenderem que foi um arranjo do ex-Presidente Jacob Zuma, para agradar o Presidente JES que na altura precisava se afirmar  como líder da região  e etc.  A batalha do CC não pode ser dia de libertação da África Austral porque quando aconteceu, já haviam  países da região  como Zimbábue, Botswana, Zaire, Tanzânia  que a há muito estavam libertos.  



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Depois da Batalha do KK, ainda houve,  em Fevereiro de  1990, uma outra batalha entre FAPLA e FALA, na província do KK, que virou o curso da historia do país. Foi o  combate pela vila de Mavinga denominado “último assalto” que se perdido das mãos de Savimbi facilitaria a tomada do seu quartel general na Jamba. Foi um fogo cruzado de 131 dias. 


A batalha do KK, não libertou a região austral nem a Angola, porque depois dela (em 1989), Angola continuou a travar guerra convencional  com a UNITA que terminaria a 31 de Maio de 1991.  Angola deveria rever esta designação de “dia da libertação da África austral” que fora proposta pelo general Zé Maria para agradar JES.



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