A fase dos quesitos do caso GRECIMA - Nelson Kingole



Depois das alegações finais, o caso Grecima entrará na fase dos quesitos. Nas alegações finais, o Ministério Público, ignorando as provas produzidas no andamento do julgamento, tentou manipular os factos e manter a linha de acusação tendenciosa e sem fundamentos credíveis.



Acusações sem fundamento caíram por terra


Por outro lado, procurou a todo custo, com artimanhas, imputar aos arguidos Manuel Rabelais e Hilario Gaspar Santos, responsabilidades culposas. Amputou e manipulou, claramente, as declarações do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, com a intenção de tentar provar ( o que não conseguiu) que o Grecima não realizou acções cobertas pelo segredo de Estado.



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Chamado a testemunhar sobre o caso o ex- Presidente escreveu:"



1. Sobre a actividade do Grecima quem deve esclarecer sobre questões orçamentais é o general na reserva Manuel Helder Vieira Dias Kopelipa que na altura exercia as funções de Ministro de Estado e chefe da Casa de Segurança do Presidente da República de quem o Grecima dependia orçamentalmente.



2. Se mais esclarecimentos forem necessários também o general na reserva Manuel Helder Vieira Dias Kopelipa pode o fazer salvo as matérias que tenham a ver com o nr 2 do art 217 do código do processo penal “(matérias ligadas ao segredo de estado)."


Ora, nas alegações finais, o Ministério Público amputou e manipulou o teor da carta, afirmando que JES havia se demarcado das acções do GRECIMA, o que, definitivamente, como se vê, é mentira.



Aliás, o mesmo acontece agora como o Centro de Imprensa da Presidência da República (CIPRA), que substituiu o Grecima e realiza as mesmas acções a coberto do segredo de Estado e dos serviços de inteligência.



A acusação argumentou que o “Estado” teria sido lesado em mais de 98 milhões de euros, facto que foi desmentido em tribunal pelas testemunhas, uma perita bancária e pelo ex- Governador do BNA, Walter Filipe.



Ficou provado que nem o Estado e sequer o BNA ou o BCI foram lesados com tais acções, até porque todas operações de compra de moeda estrangeira tiveram o contravalor em kuanzas.



As incongruências das acusações do Ministério Público foram de tal ordem que nas suas supostas contas o Grecima teria lesado o Estado em cerca de 98 milhões de euros mas em tribunal não conseguiu provar e o silêncio falou mais alto.



O BNA desmentiu os números astronômicos apresentados pela “tendenciosa” acusação, confirmando apenas a compra legal de 56 milhões de Euros.



Obsevadores atentos concluíram que crime algum cometido pelo responsável Directo do Grecima, o que ficou suficientemente provado em tribunal. A acusação de peculato dilui-se pelo sonho é consigo carregou a maldade cheio de branqueamento de capitais e a violação de regras orçamentárias.



As acusações frágeis, manipuladas e amputadas da verdade, foram facilmente desmontadas pela atenta defesa dos arguidos e pelos declarantes.



Ficou suficientemente provado que não houve desvios de verbas do OGE ( aliás, vivia- se em Angola uma crise financeira e orçamentária) e que a maldade cada vez mais vai mostrando o seu rosto.



A manipulação em torno do julgamento chegou ao ridículo quando a acusação, sem mais argumentos para sustentar os seus desejos, espalhou-se dizendo que Manuel Rabelais terá gasto mais 400 mil euros em 2017 só em roupas.


Quanta insanidade mental !


A PGR precisa de ajuda.



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