" Em silenciocracia, os sacos azuis permanentes permitem subornar políticos, diplomatas, artistas, intelectuais, jornalistas e activistas nacionais e estrangeiros que ajudam no branqueamento da imagem do silenciocrata e sua corte. Neste processo, transformam antigas vítimas da repressão e da opressão em afoitos apoiantes da silenciocracia, em troca de benefícios pecuniários e materiais ou de um estatuto social.
A silenciocracia cala quem tem voz própria, quem ouse criticar, exigir transparência na condução dos negócios do Estado e prestação de contas dos gastos desse mesmo Estado. Ao silenciamento de opositores e críticos e patrulhamento da opinião, junta-se um elevado nível de vigilância dissimulada feita na horizontal, em contextos de informalidade como encontros familiares, (óbitos, casamentos, almoçaradas, etc..), de amigos, vizinhos e colegas.
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Ávida de apoio e reconhecimento externo, sobretudo de regimes democráticos, para caucionar o seu simulacro de democracia, a silenciocracia, se necessário for, orienta a comunicação social a truncar, manipular declarações de diplomatas e políticos de democracias, na vã tentativa de buscar aprovação, validação do regime e dos seus actos. Em silenciocracia, o culto de personalidade, a bajulação são regra e o caminho certo para a ascensão político-social de quem adere ao uso da cartilha do silenciocrata no seu processo de 'industrializar' os cidadãos, na expressão do intelectual angolano Marcolino Moco.
(...) A sede de Poder anestesia os silenciocratas impedindo-os de perceber que estão a repetir processos já experimentados há séculos. O fim da silenciocracia assemelha-se ao trágico Titanic. Quando o seu afundamento está iminente, o silenciocrata continua a agir como se nada se passasse, na esperança de conseguir com p seu engenho ultrapassar o 'pequeno' percurso de turbulência e retomar o curso normal, quando na realidade o navio já não consegue sequer avançar do sítio onde se está a afundar. O silenciocrata e a sua Corte são os únicos que não se apercebem do afundamento do navio tão seguros que estão da sua infabilidade.
Com a sua cegueira, os silenciocratas não conseguem enxergar a existência e a vitalidade de uma Juventude diversa, mas unida na determinação em construir um País plural e democrático."
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