Recolha de lixo é uma mina de ouro: Joana Lina querer mixar, por isto cancelou os contratos com as operadoras



Imagens deprimentes de cenários desoladores e mesmo chocantes da cidade de Luanda estão a correr o mundo via Internet. As imagens retratam a caótica situação em que se encontra a capital de Angola, suja quanto baste, com lixo espalhado e amontoado em todo lado, incluindo nas zonas mais nobres. Juntando-se a tudo isso, os jardins, os largos, os espaços verdes, as árvores a morrer, como que a pedir socorro, ante a indiferença dos que deviam zelar para que assim não fosse.



A governadora da Província de Luanda, Joana Lina, diz que «é impossível continuar nesta situação», para além do «nível de serviços das operadoras de recolha de lixo não satisfazer o cidadão e nada comparável aos custos, o processo é bastante oneroso e com elevado custo para o Estado».



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A realidade, porém, é que cada governador que passa por Luanda, e não são poucos, inventa a sua moda, não analisa a situação deixada pelo antecessor, limita-se a receber pareceres de subordinados, reprova tudo e, sem mais nem ontem, impõe o que lhe é conveniente.

Tantas ‘modas’ (dizem modelos) para a recolha de lixo e limpeza da cidade Luanda já foram ‘inventadas’, que os luandenses já perderam a conta. Até houve um governador que, para não ter ‘tanto trabalho’ e poder embolsar, em proveito próprio, mais algum do erário público, entendeu ‘cimentar’ e ‘pintar’ de verde, bermas e passeios, para que parecessem jardins!

O que aflige os cidadãos é que, os governantes angolanos a vários níveis, antigos e novos, apegaram-se à ‘micha’. 


Em tudo que fazem, enquanto fingem governar, a preocupação primeira é ‘encher’ os próprios bolsos em detrimento do dever, do cumprimento íntegro das suas obrigações. Até ‘sonham’ com o dia em que forem nomeados para este ou aquele cargo; pesquisam antecipadamente a área, ou o assunto, que seja mais rentável e de acordo com as suas ambições.



No que toca à recolha de lixo e limpeza da cidade de Luanda, um velho funcionário do GPL (Governo Provincial de Luanda), que já ocupou diversos cargos provinciais e acompanha a governação de Luanda desde a Independência, falando em ‘off’ afirmou que esta área é a grande ‘mina de ouro’ de ‘alguns camaradas’ dentro do GPL e não só.


Nos últimos dias, as operadoras começaram a retirar todos contentores de lixo das ruas, assim como do interior dos bairros, causando grandes amontoados de lixo no chão. Em algumas zonas, os moradores na tentiva de diminuir o lixo lançam fogo.

A governadora Joana Lina acusou as empresas cujos contratos foram cancelados de estarem a depositar o lixo que estavam nos contentores no chão.



Segundo o site Jornal 24 Horas, moradores da Vila Pacífica, ao Zango 0,  que muito se têm queixado de problemas de saneamento básico e da falta de recolha de lixo, contaram que foi visto um camião, bastante velho, quase uma sucata, sem condições técnicas, a recolher lixo naquele local na terça-feira (09), sem identificação de que operadora pertence, o que espicaçou a dúvida dos cidadãos, é realçar que fontes do Lil Pasta News junto ao governo provincial de Luanda, garantiram que Joana Lina cancelou os contratos com as operadoras de recolha de lixo, porque vai celebrar novos contratos com empresas próximas à ela.



Considerando as circunstâncias descritas anteriormente, o sistema de recolha de lixo, ao longo dos tempos, deixa muitas dúvidas e gera as mais diversas conjecturas. Segundo as estatísticas, em Luanda, as populações produzem cerca de 6.800 toneladas de lixo por dia, sendo que a cobertura actual do sistema de limpeza atinge apenas 60% do que é produzido diariamente, deixando aproximadamente 2.720 toneladas de lixo que não é recolhido.


Então, porque é que, volvidos tantos anos, nunca existiu a recolha a 100%? O que tem faltado? É sabido que têm sido disponibilizados, a nível central, recursos financeiros para o efeito. A maka é: como têm sido geridos?




Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

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