o co-réu hilário Alemão dos Santos, “braço-direito” de Manuel Rabelais, revelou, ontem, em audiência de julgamento, que o Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA) foi obrigado a ceder às ‘chantagens’ que custavam entre 40 e 50 mil euros, feitas por órgãos de comunicação estrangeiros que tinham matérias contra Angola e seus dirigentes.
Ouvido pela primeira vez em tribunal, Hilário Santos, de 45 anos, jornalista de profissão, é pronunciado nos autos como o assistente administrativo do GRECIMA que, pela sua fiel parceria e disponibilidade em angariar empresas e pessoas que quisessem “cambiar moeda” no referido gabinete, fazia o papel de “braço-direito” de Manuel Rabelais.
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Esse papel conquistou com o tempo de convivência com Rabelais, uma vez que o considera, inclusive, como pai, por ser o indivíduo que o recebeu no mundo do jornalismo. Por ser uma pessoa de extrema confiança de Ra- belais, Hilário era também chamado a cumprir missões para fora do país.
O réu mostrou que não está alheio ao que se estava a passar no tribunal e, embora seja a sua primeira vez a responder em juízo, confirmou que o GRECIMA solicitou divisas ao BNA para os encargos com a imprensa nacional e estrangeira, no intuito de não permitir que o nome de Angola e dos seus dirigentes, na altura, fossem manchados.
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