O grande problema hoje em Angola não é quem vai governar, mas sim a devolução do poder popular outrora entregue às instituições. Pode vir um outro governo se o poder não estiver com o povo será a mesma merda. O problema está na instrumentalização que as decisões populares vão sofrer e têm sofrido, por via de molduras sócio-políticos esforçadas a serem vistas como normais no seu sentido formal. Não Devemos olhar Angola só nos holofotes políticos partidários, sob pena de voltarmos a cair numa guerra sustentada pelas ideologias.
A luta pelo poder em Angola está acente numa perspectiva partidária, mas não devemos partidocratizar a sociedade. Precisamos muni-las com orientações capazes de incentivar ao voto consciente voltado na escolha de planos governativos e não de rostos.
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Precisamos também criar estruturas dentro da sociedade civil para uma intervenção desapaixonada e sem ideologias de disciplina partidárias.
A oposição já percebeu que sem União não conseguirá, e que nesta luta não está sozinha. A cidadania está em perigo porque as esferas sociais estão instrumentalizadas pelos partidos e consequentemente pela diferença, os 27 anos de guerra resumiram-se a isso, quem defenderá os interesses daqueles que são vítimas deste terramoto?
Deixem que os políticos façam os seus jogos e nós vamos nos organizar para derrubar qualquer sistema adverso que possa surgir, repito só será possível com a devolução do poder popular mas é um quesito que conquista-se e não se mendiga.
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