Archer Mangueira o Homem por Trás da Terraplanagem "Bilionária" do Zaire-Luís de Castro



Se existiam dúvidas de que Archer Mangueira (AM) é um dos "Marimbondos-Mor" com protecção especial no ninho de Marimbondos do Executivo angolano, as dúvidas estão desfeitas. 


Apesar de várias acusações públicas feitas contra gestores públicos, a PGR mantém a encenação que trabalha à todo o vapor, e que está a investigar afincadamente denúncias contra altos dirigentes do aparelho do Estado: Tudo fachada. Por sua vez, o Tribunal de Contas vai fazendo de "contas" que está a desempenhar com zelo o seu papel, que se resume em fiscalizar a legalidade dos actos de gestão financeira e administrativa do Estado e demais instituições públicas e privadas que a Lei determinar, de forma a assegurar a adequada aplicação dos recursos públicos em benefício do cidadão angolano. 



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Archer é um Marimbondo com uns bons anos de estrada, o seu nome consta nos "Anais" do tempo das "vacas gordas", onde as receitas do "boom" do petróleo permitiu apenas o surgimento de governantes corruptos que adiaram às aspirações de uma Angola próspera. 


O modus operandi de alguns governadores provinciais, para levar avante o festival da gestão danosa, corrupção e nepotismo, é "injetar as suas empresas" fora da sua jurisdição territorial, de modo a não atrair atenção da sociedade civil local, tal como aconteceu com o Governo Provincial do Zaire ao adjudicar a empreitada de Terraplanagem de 15 quilómetros de vias de acesso ao município de M'banza Kongo, à TEA - Empresa de Terraplanagem e Estradas de Angola, orçada em Akz: 1.500.11.965.59, no quadro do Programa Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM). 


O escândalo da empreitada começa na definição do orçamento bilionário, por uma simples terraplanagem (quer dizer que a estrada não será asfaltada) e termina no facto de Augusto Archer de Sousa Mangueira, antigo ministro das Finanças e actual Governador do Namibe, aparece na segunda posição da estrutura societária, com 35% do capital social da referida empresa. Talvez o troço a ser terraplanado é a tão propalada estrada que dá acesso à "Terra Prometida". 


Dito de outra forma, AM fez contrato consigo mesmo, com o beneplácito do Pessoal da Contratação Pública, que por sinal, maior parte dos quadros foram nomeados durante a sua passagem pelo ministério das Finanças, ou seja, organizou a casa antes de sair. 


Archer Mangueira deixa claro, mais uma vez, que está longe de ser um governante patriota, que está preocupado em promover o bem-estar das comunidades, mas apenas continuar a roubar os cofres do Estado, dessa vez, por via da implementação do Programa Integrado de Intervenção dos Municípios. 


Três anos depois, é altura do Titular do Poder Executivo (e instituições afins) deixar de brincar de combate à corrupção,  dando privilégio aos Seus e correndo atrás dos Outros. 


Portanto, o PR J'LO ao manter AM a governar a província do Namibe revela ser conivente com à corrupção, nepotismo e impunidade institucionalizada no seio do Executivo, males que de um tempo a essa parte andam à reboque do PIIM, dando mostra que o seu principal inimigo é, nada mais nada menos que, João Lourenço, que insiste remar contra à maré.



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