Segundo o governador, “A promiscuidade entre políticos e empresários, só dá corrupção”.
Rui Falcão prosseguiu dizendo que, “por isso mesmo, temos que saber separar o trigo do joio. Quem é político que fique na política, quem quer ser empresário que seja empresário, mas que não conte com o benemérito do Estado, que seja ele próprio a criar essa riqueza, claro com apoio sempre que possível do próprio Estado”.
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O governador rebateu as críticas que tem sofrido por meio das redes sociais, dizendo “alguns pensam que governar é fácil, outros pensam que ficar sentado com um telemóvel a fazer críticas a tudo e a todos é bom, mas quem assim age muita das vezes não gosta dele próprio”.
Nos últimos tempos, Rui Falcão tem se mostrado muito crítico quanto há algumas medidas tomadas em Luanda, excessiva concentração de poderes em Luanda, criticando inclusivamente a execução do PIIM.
Em setembro de 2020, o governador de Benguela criticou a decisão do Ministério das Obras Públicas e Ordenamento do Território, quando este abriu um concurso público para fazer uma terraplanagem de 20 quilómetros no município de Bocoio, salientando que esse tipo de empreitadas devem ser da responsabilidade do governo local.
“Aliás o próprio PIIM é um exemplo da contradição da vontade política e atuação prática. Quando um ministério tem de fazer um concurso público para fazer uma terraplanagem de 20 quilómetros no município do Bocoio para o unir a Estrada Nacional ao passe, é passagem de um certificado de incompetência aos que falam muito da descentralização”, disse.
“Se houver sentido de estado, houver honestidade e houver competência podemos nós próprios fazer melhor. O que nós não devemos aceitar é que continuem a nos passar atestados de incompetência, quando os incompetentes seguramente não estão aqui”, reforçou.
Rui Falcão criticou também, na altura, a gestão centralizada dos Caminhos de Ferro de Benguela, a dependência de Luanda, em termos de verbas, para gestão de resíduos sólidos na província e gestão do aeroporto de Benguela.
“Não é admissível que cidades como Benguela e Lobito fiquem meses sem recursos para a recolha sequer de resíduos sólidos, é preciso haver mais sensibilidade por quem toma decisões em Luanda”, disse.
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