UMA CAMINHADA SEM VOLTA- ADELAIDE TAVARES

 


 

Presidente João Lourenço completamente fiel às metas da construção  da nova Angola.


"Uma caminhada sem volta". Esta frase encaixa bem no trabalho governamental e resume, quase na perfeição, o desempenho do Presidente, ao longo dos três anos de mandato. João Lourenço conseguiu colocar na cabeça do povo que o processo de reformas é o único caminho para tornar o país um bom lugar para se viver, em todos os sentidos. Por isso, mais do que qualquer outra coisa, significa realizar a caminhada sem volta. Isto é, ou são realizadas as reformas, todas, ou então estamos sujeitos a ter um país sem rumo, ou seja, viver num Estado completamente falhado. 


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Naturalmente que a realização das reformas obedece a um conjunto de critérios, que justificam a existência de processos diferenciados, logo determinam um tempo útil para cada sector ou área de trabalho. Não podendo, deste modo, julgar-se o andamento das próprias reformas, a partir de um único ângulo. Pois, temos de apreciá-las conforme a sua natureza e espírito. 


Três anos de trabalho, não são apenas superiores a três meses, pois, são anos suficientes para se aferir o desempenho e a quantidade do trabalho empreendido. Por isso, afirmo, categoricamente, que o país conseguiu atingir um estadio de grande orgulho. Hoje temos um país melhor, mais folgado, e mais acolhedor. Basta que sejamos honestos, ao fazermos a comparação incontornável com os últimos três anos até ao ano de 2017. As instituições estão funcionais, dão respostas, sobretudo, colocam o cidadão no centro das suas decisões.


Claro está que não temos o país ideal, nem vimos as autoridades gabarem-se disso, aliás, deixaram bem assente que há muito por se fazer, tendo em conta a caminhada até à construção "definitiva" da nova Angola. Isto não impede que se reconheçam os resultados conseguidos, tão-pouco que se encoraje o Executivo a continuar ou que se veja no Presidente João Lourenço um político honesto aos seus programas e fiel às suas metas. 


Há coisas que podiam ter corrido melhor, mas não correram. Muitas foram emperradas por falta da combinação de actos, a que designamos por falta de articulação. Outras não correram bem, porque as áreas de apoio foram apanhadas no remoinho das crises financeiras e económicas, então os efeitos tornaram o caminho incerto. Depois temos todo um sistema a levantar-se, de fininho, agastado pela porrada que apanhou da pandemia da Covid-19. Aqui, o país, assim como todos os outros, de todos os mundos e lugares, desse universo que abriga gente, teve de parar para enfrentar o vírus, directamente, e agarrar-se, com unhas e dentes, para impedir que os efeitos indirectos da Covid-19 deixassem-no no chão. 


Em todos os lugares por onde passei nos últimos dois anos, refiro-me a países como Portugal, Cabo Verde, Reino Unido, Japão, França, Bélgica e Espanha (reinos), entre outros, apenas uma dúvida: "o Presidente João Lourenço vai conseguir manter a firmeza na caminhada?" Como vemos, conseguiu. Nunca tive dúvidas, pelo carácter e personalidade. O Presidente João Lourenço é um homem forte, um político íntegro. Afirmei sempre. Nunca apresentei uma dúvida, nem dei brechas para que misturassem politiquices a sua imagem. E hoje, decorridos três anos, sinto-me orgulhoso de João Lourenço não ter falhado. Mesmo quando tudo parecia escorregar, escapar às rédeas, estava lá o presidente a segurar, destemido, a manter as coisas na linha, ainda que com algum esforço. Só um político habilidoso é capaz de tal feito. 


Ainda ontem, 28 de Dezembro de 2020, para que fique claro, recebi duas chamadas, uma da cidade da Praia e outra de Londres. Dois companheiros e colegas de profissão a darem os parabéns: "O teu Presidente conseguiu. Desejamos que tudo corra bem no segundo mandato". Por razões óbvias, não posso avançar mais. Mas posso dizer, os dois companheiros, são dos muitos que conheço pelo mundo que questionaram se o presidente João Lourenço conseguiria ser democrata e reagir à pressão da imprensa e da oposição. 


Afinal o presidente João Lourenço não reagiu só exemplarmente, como deu lições de democracia. Elogiou a oposição bem feita e respeitou a opinião, ao ponto de permitir insultos directos a sua pessoa e família. 



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