O delegado regional na África Austral, Gregory Epps, decidiu demitir funcionários angolanos dos escritórios em Johanesburgo, a quem ele acusa de o terem infectado com o vírus do Covid-19.
Gregory Epps, de nacionalidade britânica testou positivo no passado mês de Dezembro e tendo em conta o facto de ser uma pessoa de risco (60 anos de idade e por ser hipertenso) desenvolveu outros sintomas forçando o seu internamento numa unidade hospital na cidade de Johanesburgo, na África do Sul.
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Assim que começou a dar sinais de recuperação, o gestor britânico, ordenou, a partir da cama do hospital, a gestora de reservas da TAAG, em Johanesburgo Julian Morongwe Sibeko, que realizasse um processo disciplinar de auscultação a fim de descobrir quem lhe terá infectado com o vírus.
Segundo apurou o Club-K, uma semana antes da quadra festiva foram “descobertos” três casos de funcionarias que testaram positivo ao Covid-19. Estas por sua vez foram interrogadas e acusadas de serem as culpadas pelo contagio ao delegado, Gregory Epps.
Fontes na África do Sul que acompanham o assunto alertaram que os responsáveis da TAAG não pode atribuir culpas aos funcionários tendo em conta que os escritórios desta companhia aérea não estava a cumprir com as medidas de segurança sanitária como a instalação da maquina do álcool gel a entrada, tais como termômetro para medir os visitantes nem tão pouco a lista de presença exigida pelas autoridades locais.
Chateado por ter estado entubado e em coma pelo contagio, o delegado da TAAG, Gregory Epps solicitou ao gestor de negócios da companhia, Bruno Lopes Veloso, de nacionalidade portuguesa para que assina se por si, cartas para despedir esta semana as pessoas que supostamente lhe terão passado Covid-19.
Com passagem pelo escritório da Qatar Airways, na cidade de Frankfurt, Alemanha, Gregory Epps foi colocado para chefiar a delegação regional da TAAG na África Austral com sede em Johanesburgo, cobrindo Namíbia, Zâmbia, Zimbábue e Maputo, no ano de 2017 a convite da antiga diretora comercial, Lisa Pinto (expatriada portuguesa).
Apesar das suas valências profissionais, Gregory Epps tem sido prejudicado pelas constantes reclamações de ser um “racista assumo” e de por promover despedimentos de trabalhadores de raça negra, que são por sua vez, substituídos por “branco”.
Apesar das fortes contestações e acusações (de ordem rácica) de que o mesmo tem sido alvo, o PCE, Rui Carreira denota dificuldades em chama-lo a razão ou mexe-lo, o que faz com que o acusem também de dar cobertura aos despedimentos a trabalhadores de cor negra. Gregory Epps detesta trabalhar com negros.
Club-K
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