A cidade capital completa ontem 25 de Janeiro, 445 anos de existência desde a sua fundação, em 1576, pelo navegador português Paulo Dias de Novais, e sem nada para mostrar.
Apesar dos seus quase cinco séculos de existência, Luanda ainda é uma cidade assolada por problemas infantis, a falta de água canalizada e deficiente fornecimento de energia elétrica, falta de saneamento básico, inúmeras estradas de terra batida, falta de iluminação pública, falta de balneários públicos, falta de passeios, anarquia no tráfico rodoviário […] só para citar algumas.
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Há anos que temos ouvido vários argumentos para justificar o estado precário em que se encontra a cidade capital.
Durante os anos noventa, a desculpa era a guerra. A culpada de todos os males era a UNITA.
Nos anos dois mil, depois do fim da guerra civil, com o boom petrolífero, nasceu a esperança de dias melhores e por algum tempo parecia que tinha chegado a vez de Luanda brilhar. Nasciam por todos os cantos da cidade arranha-céus, nas ruas só se viam carros de luxo, Luanda era o novo el dourado e todo o mundo queria vir a Luanda.
Hoje, passados quase 20 anos desde o fim da guerra civil e o país ter conhecido um boom petrolífero que gerou mais de 500 mil milhões de dólares, Luanda continua a viver os mesmos problemas.
A pergunta óbvia é, porquê? Porque que depois de quase 20 anos do fim da guerra e biliões de dólares gastos, Luanda continua no estado em que está?
Certamente não foi por falta de oportunidade, nem por falta de dinheiro.
Então, porque será?
Será falta de vontade política?
Será falta de competência?
Será burrice?
Será falta de visão?
Será a corrupção?
…qual é o mal que estamos com ele?
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