Recentemente, a estação portuguesa de televisão TVI tem emitido várias reportagens sobre figuras do actual Executivo Angolano, numa campanha difamatória que visa apenas denegrir a imagem do Estado Angolano, com base em suposições não suportadas factualmente e sem direito ao contraditório por parte dos visados. O facto de as reportagens não apurarem, sequer, a veracidade dos factos, como se exigiria num jornalismo sério e isento, denota, sobretudo, as motivações inconfessas dos seus impulsionadores e patrocinadores.
A nossa investigação apurou que por trás desta campanha estão várias figuras de topo do PSD, próximas a Ricardo Filomeno Leitão Machado, o burlão português que roubou ao Estado Angolano mais de 100 milhões de dólares, através de contratos fictícios e de falsificação de documentos. Estes políticos, que são também comentadores televisivos, têm desta forma acesso fácil aos órgãos de comunicação social em Portugal, que têm manipulado numa campanha vil e suja contra o Governo de Angola.
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Comecemos por José Eduardo Martins e Luís Marques Mendes, ambos ligados à sociedade Abreu Advogados e ambos muito próximos de Ricardo Leitão Machado, sendo presença assídua em sua casa e no seu escritório, quer agora em Lisboa, quer antes em Luanda (antes de o burlão fugir do país). Os dois exerceram influência nos media para a transmissão de reportagens sobre o Governo de Angola, quer no jornal Expresso, quer agora na TVI. Foi também a Abreu Advogados a sociedade escolhida por Ricardo Leitão Machado para elaborar os contratos fictícios com o Ministério dos Transportes de Angola, sendo também a mesma sociedade que agora o defende no diferendo judicial contra o Estado Angolano. Em reuniões privadas, José Eduardo Martins terá mesmo confirmado a posse de várias informações sobre figuras do Governo Angolano, inclusive sobre o Presidente João Lourenço e a Primeira Dama, e que não se privariam de a usar em reportagens que estariam prontas e apenas em stand by, em função da vontade que o Governo Angolano pudesse ter em negociar um acordo extra judicial, favorável à Aenergy. Também terá confirmado que têm em Angola várias figuras alinhadas com o seu intuito, nomeadamente o comentador José Carlos Rosado, que esperaria apenas uma luz verde para coordenar a campanha anti Governo a partir de Angola.
Outra figura da cúpula do PSD e também presença habitual nos espaços de comentário televisivo, é António Leitão Amaro, cunhado do burlão português. Tendo começado uma carreira política juntos na JSD, os cunhados sempre mantiveram uma relação muito estreita, tendo inclusive negócios em conjunto. Negócios esses, aliás, em investigação por suspeita de corrupção activa em adjudicações directas entre o político e as empresas controladas pela família.
Carlos Costa Neves é o outro nome da política que tem apoiado, desde sempre, o burlão português nas suas práticas criminais. Enquanto Ministro da Agricultura, Pescas e Florestas de Portugal, Carlos Costa Neves teve como chefe de gabinete Ricardo Leitão Machado, tendo começado, desde então, uma estreita relação profissional e de negócios entre eles. É nesta altura que Ricardo Leitão Machado enfrenta pela primeira vez a justiça, tendo sido arguído num caso de desvio de verbas e equipamentos do Estado Português. As acusações foram retiradas pelo Ministério Público após a devolução dos bens furtados e com a intervenção dos seus amigos nos corredores da política.
Pedro Conde Chará
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