As motivações que terão levado a Vice-Presidente Guilhermina Contreiras da Costa Prata, a mover influencia pela permanência de Manuel Pereira da Silva “Manico” na CNE, são associadas a negócios, entre uma das suas empresas e esta instituição que organiza as eleições em Angola. A juíza Guilhermina Contreiras da Costa Prata é a dona da MERAP CONSULTING, empresa que faz os cartões eleitorais em Angola.
Para além de Guilhermina Prata, são ainda sócios da MERAP CONSULTING, o antigo Presidente do Tribunal Supremo, Rui Ferreira, e Raul Carlos Vasques Araújo, o jurista que incialmente estava a ser projectado para ficar a frente da CNE, e face a sua desistência, os mentores do concurso investirem em Manuel Pereira da Silva “Manico”. O director geral da MERAP, é Eliseu Bumba, antigo funcionário do Ministerio da Justiça ao tempo em que Guilhermina Prata fora a ministra.
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Há receios que com Manuel Pereira da Silva “Manico” fora da CNE, um outro Presidente desta instituição anule o contrato ou contrate outra empresa, e a Merap Consulting de Guilhermina Prata, entra em prejuízos.
Guilhermina Prata que é antiga deputada do MPLA, mobilizou um grupo de cinco juízes do Tribunal Constitucional com raízes ao partido no poder para votarem pela permanência Manuel Pereira da Silva “Manico” na CNE. Fazem parte desta corrente os juízes conselheiros Carlos Alberto Burity da Silva, Maria de Fátima de Lima D’Oliveira da Silva (esposa de Manico), Victória Manuel da Silva Izata (Ex-deputada do MPLA), Júlia de Fátima Leite Ferreira (ex-funcionária do braço financeiro do MPLA), Carlos Magalhães (ex-deputado do MPLA) e Simão de Sousa Victor (amigo pessoal de Manico).
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