Nos 9 anos que esteve na frente do ministério da saúde, o consulado de José Van-dúnem foi marcado por várias contestação e a degradação das condições dos hospitais no país.
José Van-dúnem, enquanto ministro da Saúde, aproveitou bem o cargo para encher os seus bolsos e permitiu que muita gente próxima de si também o fizessem em prejuízo do sistema de Saúde nacional, economia e do país em si.
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No ano 2020, de Janeiro a Março daquele ano, Angola registou 2.065.673 casos e 2.548 óbitos, números preocupantes.
Desvio dos milhões de dólares do Combate a Malária
Num relatório de investigação, de 2016, a The Global Fund concluiu que cerca de 4,3 milhões de dólares em fundos destinados ao programa de combate à malária em Angola foram desviados por dois responsáveis locais.
Nesse relatório, a ONG "confirmou as preocupações" anteriores, responsabilizando uma coordenadora das finanças e o coordenador-adjunto do Programa Nacional de Controlo da Malária pelo desvio, em 2013, para empresas que ambos "detinham ou às quais estavam filiados de forma próxima".
"Ocultaram os desvios com documentação forjada e informação falsificada para das às transações uma aparência de legitimidade", conclui o relatório da investigação da The Global Fund.
O caso foi tornado público, em março de 2016, pela organização não-governamental (ONG) internacional The Global Fund, financiadora do programa de luta contra a malária em Angola.
Como funcionava o esquema
Segundo fontes do Lil Pasta News, alegam que tudo funcionava com o aval dos assinantes das contas da Unidade Técnica de Gestão do Fundo Global, concretamente o ex-ministro da Saúde, José Van-Dúnem, do ex-secretário-geral do Ministério da Saúde, Manuel Caetano, do antigo diretor do Gabinete de Estudo e Planeamento, Daniel António, e da coordenadora da Unidade Técnica de Gestão do Fundo Global, Maria de Fátima Saiundo, que permitiu que os fundos fossem desviados facilmente.
A sociedade angolano quer saber, se Van-dúnem, vai continuar viajando pelo mundo com o dinheiro roubado de Angola.
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