Para a filha de Agostinho Neto tudo o que está a acontecer com o marido e o filho tem "substracto político" e acrescentou que na Sonangol "foram distribuídas acções e participações por orientação do mais alto titular do poder executivo", à época, o antigo Presidente José Eduardo dos Santos.
Numa extensão entrevista à agência de notícia portuguesa, Lusa, e amplamente citada nos órgãos de comunicação social portugueses, a filha do primeiro Presidente de Angola e mulher do empresário Carlos São Vicente afirmou, mais uma vez, que as deliberações dos organismos judiciais em Angola têm um "substracto político", e falou da pressão em tempo de eleições – Angola realiza eleições gerais (e presidenciais), no próximo ano.
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Ao mesmo tempo que insiste que a medida de coação aplicada ao marido, prisão preventiva, foi uma medida precipitada do actual procurador-geral da República, Hélder Pitta Gróz, por reacção a uma forte pressão mediática.
Durante a entrevista, fala da crise que o país atravessa, do desemprego e das manifestações de rua dos jovens em protesto com o actual governo e lembra o que o marido fez com a criação do Grupo AAA, com património avaliado em mais de mil milhões de dólares e que dava emprego a mais de 700 pessoas em duas áreas importantes, seguros e hotelaria. Bens esses que agora carecem de manutenção.
Questionada sobre as ligações de Carlos São Vicente com Manuel Vicente, na altura o Presidente do Conselho de Administração da Sonangol e depois vice-Presidente do país, Irene Neto disse que "o engenheiro Manuel Vicente era o Presidente da Sonangol e o meu marido trabalhava na Sonangol", para acrescentar, muito claramente, que "naquela altura, mais do que Manuel Vicente, havia outras estruturas supra Manuel Vicente" e que "assim como tudo, e todo o resto que se fazia em Angola, foram tomada decisões, foram criados grupos, foram distribuídas acções e participações por orientação do mais alto titular do poder executivo".
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