Interpol prende o gatuno Abel António Cosme antigo PCA da TCUL em Portugal




O antigo presidente do Conselho de Administração da empresa de Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL), Abel António Cosme, que fugiu do país por estar implicado no “caso CNC” em que a figura e réu principal foi o ex-ministro dos Transportes, Augusto da Silva Tomás, passados cerca de dois anos foi detido em Portugal com a participação da Interpol.



Com a intervenção da Interpol, as autoridades portuguesas prenderam o fugitivo da justiça angolana, o gatuno Abel António Cosme, antigo PCA da empresa de Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL), que deverá ser presente a um juiz em Portugal, local da detenção, e posteriormente, extraditado para Angola, país de origem e onde cometeu os crimes.



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Abel António Cosme, ausentou-se do país desde o dia em que foi anunciada a prisão do antigo ministro dos Transportes, Augusto Tomás, alegadamente por motivo de doença e nunca mais voltou.

A este propósito o Governo angolano por via do Ministério dos Transportes, recorreu a anúncio publicado no Jornal de Angola a 5 de Janeiro de 2019, para tentar encontrar o presidente do Conselho de Administração da empresa de Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL), Abel António Cosme, que se encontrava desaparecido.

O PCA da TCUL já não era visto nas instalações da empresa há mais de três meses. A 15 de Outubro de 2018, Abel António Cosme foi constituído arguido pela Procuradoria-geral da República de Angola num processo relativo ao desvio de fundos do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), um organismo tutelado pelo Ministério dos Transportes.


O seu nome foi proferido no despacho de pronúncia e na acusação do Ministério Público (MP), tendo sido referenciado pelo tribunal durante as sessões de discussão e julgamento.


Segundo a acusação, em Agosto de 2009, um mês antes da constituição da empresa AfriTáxis, o Conselho Nacional de Carregadores e a Unicargas, representados pelos fugitivos Agostinho Itembo e Abel Cosme, transferiram de forma ilícita para esta empresa mais de três milhões de dólares e cerca de 247 milhões de kwanzas, com a pretensão de serem sócios deste empresa, embora isso nunca tenha acontecido.


Com esses valores, a empresa AfriTáxis adquiriu cerca de 300 viaturas, tendo, no entanto, o réu Augusto Tomás orientado no sentido de a gestão de 150 viaturas ficarem a cargo do CNC e da Unicargas para serem utilizadas nas províncias de Benguela, Huíla e Cabinda.

Por isso a Rend-Angola, da qual eram sócios Abel António Cosme, então PCA da Unicargas, e Agostinho Itembo, antigo director-geral do Conselho Nacional de Carregadores, seriam as representantes da AfriTáxis nas províncias de Benguela, Huíla e Cabinda, onde fizeram a entrega de 50 viaturas cada.

Após a entrega dessas viaturas à Rend-Angola, referiu acusação, esta não deu qualquer contra-partida ao Estado, que acabou por ficar prejudicado.


No entanto, o Ministério Público alegou que o investimento do CNC na empresa AfriTáxis, foi um artifício fraudulento utilizado pelos réus Augusto da Silva Tomás, figura central do julgamento, Isabel Bragança, Rui Manuel Moita, Manuel António Paulo e Eurico Alexandre da Silva, bem como os fugitivos Abel António Cosme e Agostinho Itembo, para desviarem dinheiro do Estado e financiassem os seus próprios negócios ou de terceiros.


«Tal como foi o artifício fraudulento de outras participações sociais pelo CNC, os réus e os dois fugitivos causaram ao Estado Angolano um prejuízo de mais de 27 milhões de dólares e 255 milhões de kwanzas», afirmou-se na pronúncia.


Recorde-se que Abel António Cosme liderou o conselho de administração da TCUL desde Novembro de 2017, tendo substituído no cargo Freitas Neto e a sua ausência foi tornada pública em Janeiro de 2019, quando o gabinete dos Recursos Humanos do Ministério dos Transportes solicitou, através de uma publicação no Jornal de Angola, a sua comparência no prazo de oito dias.


Entretanto, o antigo director-geral do Conselho Nacional de Carregadores (CNC), Agostinho Itembo, sócio de Abel Cosme, é outro foragido da justiça angolana no âmbito do mesmo “caso CNC”, encontrando-se também em parte incerta no exterior do país.J24H.



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