São 14h37. Já me encontro em casa, depois de, hoje, ter estado no SIC Geral por 3 horas, onde (acompanhado das minhas advogadas, Dra. Margarida e Dra. Olívia) fui ouvido pelo Digníssimo Senhor Procurador da República Junto do Serviço de Investigação Criminal, José Domingos Henriques Lino.
Depois de ter confirmado a minha identidade e procedido a outras formalidades habituais, o Procurador entregou-me o documento que consubstancia a participação criminal que esteve na base do aviso-notificação referido em nota anterior.
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O queixoso é o Procurador Geral Adjunto da República, o Sr. Beato Manuel Paulo, cujas actividades obscuras investiguei extensivamente de Janeiro a Maio de 2020, cujos resultados publiquei em diversos jornais (físicos e electrónicos), bem como na rede social Facebook, no quadro de um projecto de investigação e denúncia de uma conspiração macabra que envolve o próprio queixoso (Beato Manuel Paulo), a Procuradora Cláudia Monteiro de Araújo Yoba Capita, o Sr. Francisco Yoba Capita e os coronéis Chiwana e Tyaunda.
Não fiquei nem um pouco surpreendido pelo teor das acusações do queixoso (que, pelo que entendi, age em conexão com o próprio Procurador Geral da República, o General Hélder Pitta-Groz), mas a mim chamou atenção (e quase me ri, confesso) os seus esforços desesperados em ver-me a ser julgado e condenado por difamação, calúnia e injúria de funcionários superiores do Ministério Público.
Em todo o caso, disse claramente ao Digníssimo Procurador Junto do SIC que disponho de elementos probatórios (pessoas, datas, lugares, documentos etc.) para fundamentar tudo quanto publiquei em 2020.
De resto, cabe ao queixoso (Beato Manuel Paulo) decidir se está disposto a ir até às últimas consequências e, como tal, assegurar-se de que não sairá detonado do processo.
Vida é luta, e luta é vida.
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