A PGR anunciou a apreensão de mais de mil imóveis inacabados, entre edifícios, estaleiros e terrenos na urbanização Vida Pacífica e no Kilamba, que se encontravam na posse das empresas chinesas China International Fund, Limited (CIF Hong Kong) e China International Fund, Limitada (CIF Angola).
Este negócio corrupto envolvia figuras proeminentes da governação de José Eduardo dos Santos, como o general Hélder Vieira Dias “Kopelipa” e Leopoldino do Nascimento “Dino”. já a contas com a justiça.
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O património do Zango 0 (Vida Pacífica) está avaliado globalmente em 117,16 mil milhões de kwanzas (cerca de 218 milhões de euros. O Kilamba Cinzento (como é denominado) está estimado em 146,45 mil milhões de kwanzas (cerca de 273 milhões de euros).
Dos imóveis apreendidos, menos de 5% estavam habitados e a forma como os proprietários beneficiaram dos imóveis não está clara do ponto de vista legal.
A lista de bens apreendidos a pedido do Serviço Nacional de Recuperação de Activos inclui 24 edifícios, duas creches, dois clubes náuticos e três estaleiros de obras, bem como terrenos adjacentes, numa área total de 114 hectares, na urbanização Vida Pacífica (distrito urbano do Zango, município de Viana, em Luanda).
Da mesma lista fazem parte 1.108 imóveis inacabados, 31 bases de construção de edifícios, 194 bases para construção de vivendas, um estaleiro e terrenos adjacentes, totalizando 266 hectares, no distrito urbano do Kilamba (município de Belas, em Luanda).
Chinês gere estaleiros e sete lojas na Vida Pacífica
O Na Mira do Crime fez uma incursão na manhã desta quarta-feira, 06, na “Vida Pacífica”, Zango 0, para constatar a quantas anda este processo.
No local, ficamos a saber que um cidadão chinês, apenas conhecido por Wang, de 50 anos deidade, explora 200 hectares do Complexo.
Em conversa com um funcionário sénior do extinto Gabinete Reconstrução Nacional (GRN), explicou que Wang criou laços com a CIF, por intermédio de figuras proeminentes chinesas e angolanas, instalou-se no espaço, onde, na última rua do condomínio, construiu sete lojas arrendadas a cidadãos nacionais.
No entanto, constatamos que, o mesmo cidadão de nacionalidade chinesa, com a sua esposa, apenas conhecida por “Mamã”, faz a gestão de um dos estaleiros penhorados pela Procuradora Geral da República (PGR), onde realiza serviços de mecânica. No mesmo espaço, Wang construiu uma hospedaria que continua a funcionar normalmente. Porém, um dos funcionários segredou ao Na Mira do Crime que a hospedaria está com ares de abandonada para não chamar atenção das autoridades. “Só entra aqui quem já é cliente e conhece a casa”, atirou.
Chineses com estadia ilegal podem estar escondidos no Zango I
Um grupo de chineses reside num estaleiro de nome PAN-Chinagroup, situado no Zango I, município de Viana, a escassos metros da administração do Distrito do Zango, que, dada a conclusão da obra para que este estaleiro foi construído, já deveria estar desactivado.
De acordo com moradores do Zango I, este estaleiro foi construído apenas para edificar a escola aí existente, ”uma vez terminada a obra, não faz sentido existir… os chineses transformaram este local, que deveria ser para jardinagem, em residências, enquanto prestam serviços em outras empreitadas”, alertaram.
De acordo com um fiscal da Administração de Viana que falou ao NA Mira do Crime, muitos desses cidadãos asiáticos, encontram-se em situação ilegal, alguns têm os passaportes vencidos, já que prestavam serviço directo ao CIF, e o nome de Kopelipa, até há alguns anos, bastava para permanecer no país.
A CIF Limited é uma empresa privada chinesa com sede em Hong Kong e um escritório em Pequim, fundada em 2003 para financiar projectos de reconstrução nacional e desenvolvimento de infra-estruturas nos países em desenvolvimento, principalmente em África.
NMC
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