O antigo vice-governador da província do Uíge para os Serviços Técnicos e Infraestruturas, Afonso Luviluku, será brevemente julgado por corrupção, usurpação de bens públicos, desvios de fundos e peculato, com base em alegações que foram dadas como provadas num caso que lançou contra um ativista da província por difamação.
A 24 de maio de 2019, o ativista Jorge Kisseque enviou uma carta ao então governador provincial, Pinda Simão, acusando afonso Luviluku de ser o culpado da não reparação da estrada de acesso ao município dos Buengas, da não conclusão das infra-estruturas integradas do bairro Kandombe Velho, assim como das ruas do Kandombe Novo. A carta, que servia para solicitar autorização para a realização de uma marcha de protesto, atribuía culpas a Afonso Luviluku pela não conclusão das obras da Mediateca do Uíge, da Casa da Juventude e da estrada de acesso à Universidade Kimpa Vita.
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Por arrogância ou burrice, Afonso Luviluku, abriu um processo-crime contra Jorge Kisseque, por difamação, por atos que ele sabia serem verdade.
“O Tribunal Provincial do Uíge considerou provados mais de 30 quesitos das acusações contra o então vice-governador. Entre as acusações está a usurpação, para benefício próprio, de duas casas na Centralidade do Kilumoso, assim como a distribuição de outras residências a parentes, amigos e colegas”, escreve o Jornal de Angola.
“O então governante, que era o responsável pela distribuição de residências construídas pelo Estado, apoderou-se, ainda, de duas no projeto habitacional destinado à juventude, como ficou provado em julgamento. A mesma instância provou, ainda, que as empresas tuteladas pelo ex-vice-governador nunca terminaram as várias obras que lhes foram adjudicadas, mesmo tendo sido pagas na totalidade”, escreve ainda o diário.
Agora, a PGR no Uíge anunciou que vai abrir um processo-crime contra Afonso Luviluku “com base nas alegações provadas no julgamento que absolveu, na quarta-feira, o ativista cívico Jorge Kisseque”.
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