O lugar de Matos Cardoso é na cadeia, porque a PGR demora tanto para chamar o trapaceiro que faliu a Filda



Um outro gestor que muito prejudicou o país, roubou, fez e desfez e, actualmente, nem a Procuradoria-Geral da República (PGR), nem as demais instituições policiais e de Justiça, se pronunciam, é Matos Cardoso. A sociedade e a opinião pública em geral esperam que tais órgãos digam em que pé está o processo contra esse vigarista que, há muito tempo, devia estar na cadeia.


Enquanto presidente do Conselho de Administração da Feira Internacional de Luanda (FIL), Matos Cardoso, fora acusado, por um dos seus colaboradores directos, de ter surripiado mais de dois milhões e 750 mil dólares dos cofres da empresa.


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O então primeiro secretário da comissão sindical da empresa Expo-Angola, Adriano Sebastião Mixinge, acusou Matos Cardoso de se ter apropriado, de forma indevida, do montante acima mencionado, depois de afastar alguns dos membros fundadores da Expo-Angola, empresa que fez falir.


Recorde-se que ele fez parte da lista de gestores públicos condenados pelo Tribunal de Contas por descaminho de fundos públicos há alguns anos.


“Matos Cardoso jogou no seguro porque se esse homem ainda estivesse nos quadros da empresa não teria como cometer tais delitos sem ser descoberto. Por outro lado, extinguiu também a comissão sindical que vigorava na altura e demitiu compulsivamente todas as pessoas que tentaram falar sobre o assunto”, explicou então Mixinge.


Na esperança de verem o problema resolvido, as vítimas de Matos Cardoso endereçaram apelos de socorro ao então primeiro-ministro, Fernando da Piedade dos Santos, ao ex-presidente da Assembleia Nacional, Paulo Kassoma e ao Tribunal Provincial de Luanda, sem que tenham conseguido qualquer resultado palpável.


Assim foi surripiado o nosso país. Os que roubavam e desgraçavam o Estado e prejudicavam os cidadãos honestos e trabalhadores mreciam aplausos do Executivo e das instâncias judiciais e até eram “levados ao colo”. O resto era isso mesmo, lixo!

Estes são casos que, por lesionarem seriamente a economia do país e o bem-estar dos cidadãos, têm que ser devidamente investigados e levados a tribunal com urgência, pois incluem-se no amplo leque visado pelo combate à corrupção e conexos.


Por culpa de Matos Cardoso, o espaço onde sempre se realizaram as edições da Feira Internacional de Luanda (FILDA), conhecido pelo mesmo nome, desde o princípio dos anos 70, ainda no tempo colonial, está actualmente votado ao abandono e entregue à “bicharada”


Os pavilhões e os restantes edifícios administrativos foram alvo de vandalismo e estão em escombros; as coberturas foram desmontadas, as portas e janelas idem, gradeamentos, suportes, instalações eléctricas entre outros meios foram todos roubados, sem que alguém fizesse algo para impedir a destruição de uma importante infrastrutura, uma instituição valiosa para a economia nacional, mesmo com unidades policiais próximas.


Ultimamente o espaço tem sido usado par depósito de lixo e latrina pública a céu aberto, uma parte do que foi um vasto parque de estacionamento está a servir de parque para lavagem de carros entre outras “engenhocas”, como a venda de peças roubadas e drogas, principalmente a liamba.


Igualmente os pavilhões, já totalmente rebentados, servem de esconderijo de marginais e de lugar onde violam jovens e crianças, para além de assasinatos como já tem sido noticiado pela comunicação social.


Todas as culpas do estado em que ficou a antiga FILDA são atiradas a Matos Cardoso, indivíduo que fez e desfez para afastar quantos cruzaram o seu caminho, apenas para assenhorar-se da FILDA e, posteriormente, da EXPO-Angola, empresa que realizava as feiras.


Matos Cardoso, ao longo da sua gestão, teve muitos problemas por incompetência, arrogância e apetite em apoderar-se dos valores do erário público em proveito próprio. Foi assim que, depois de tanta “água correr por baixo da ponte”, o Tribunal Supremo ordenou o seu afastamento, considerando que demonstrou não ser profissional idôneo na gestão daquela instituição, pelo que “em sede própria poderá haver responsabilidade civil ou penal”.


A decisão ordenava ainda a manutenção provisória dos administradores que na altura foram afastados da gestão da Expo- Angola e substituídos por Matos Cardoso, até a realização de uma assembleia geral num prazo não superior 90 dias após de a decisão judicial entrar em julgado.

Segundo especialistas, na altura, a decisão do Supremo Tribunal não teria efeitos práticos, uma vez que a gestão da FILDA fora atribuída à FIL, em 2007, pelo Ministério da Indústria, justamente a empresa que era administrada por Matos Cardoso, ou seja, o mesmo elemento visado pelo Supremo Tribunal, e que foi, na altura dos factos, administrador judicial da instituição que geria o espaço da FILDA.


“Ficamos à espera que Matos Cardoso apresente as contas do período em que geriu a Expo-Angola, para termos a situação completamente regularizada. Seria bom se ele harmonizasse a posição dele”, alvitraram então.


O vatícinio bateu certo, porque depois disso, a FILDA foi simplesmente canibalizada. É um assunto que a PGR tem que investigar com urgência o caso, isto é, se ainda não o fez, porque o caso já foi por demais badalado, há provas evidentes e de facto, há inúmeras testemunhas e a “culpa não pode morrer solteira”. A sociedade está atenta!




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