Jeremias Kalandula Chitunda, nascido aos 20 de Fevereiro de 1942, serviu como o vice-presidente da UNITA até seu assassinato em Luanda , como parte do Massacre Halloween na sequência da crise pós-eleitoral das primeiras eleições realizada em Setembro de 1992. Jeremias Chitunda foi o segundo da UNITA no comando, depois do seu líder Dr. Jonas Savimbi.
Nascido em Chimbuelengue, filho de Emilio Chitunda e Rosalina Kalombo, estudou em Chimbuelengue e Dondi Escola Missão em Bela Vista antes de prosseguir para o Colégio João Castro e Escola Nacional Secundária do Huambo. Mais tarde, recebeu uma bolsa para frequentar a Universidade do Arizona, onde obteve uma licenciatura em engenharia de minas.
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Em sua carreira política, Chitunda mudou de Angola para o Zaire, temendo prisão pelas autoridades coloniais portuguesa e juntou-se à
UNITA em 1966 servindo mais tarde como seu representante para os EUA sudoeste, antes de ser promovido a representante para os EUA em 1976. Tornou-se o vice-presidente da UNITA em agosto de 1986 no VI Congresso do partido.
A sua lincenciatura e capacidade em engenharia mineira nos territórios controlados ela UNITA, impressionou o governo norte-americano que, mais tarde, solicitou-o e lhe foi dado a proposta de ter a nacionalidade americana e exercer uma função na área mineira neste país, mas este negou a proposta do governo americano dizendo que a sua missão era "lutar pelo seu país".
MORTE:
Em 1992, após décadas de guerra entre a UNITA e o MPLA governante, as primeiras eleições presidenciais foram marcadas. José Eduardo dos Santos recebeu oficialmente 49,57% dos votos e o líder da UNITA, Jonas Savimbi ganhou 40,6%. Porque nenhum candidato recebeu 50% ou mais dos votos, lei eleitoral ditou uma segunda rodada de votação entre os dois principais candidatos.
Dr. Jonas Savimbi, junto com muitos outros observadores eleitorais, disse que a eleição tinha sido nem livres nem justas. Todavia, Dr. Savimbi enviou para Luanda uma delegação composta por Jeremias Chitunda, então vice-presidente da UNITA, Elias Salupeto Pena, Abel Chivukuvuku e outros membros da UNITA para negociarem os termos do segundo turno das eleições.
O processo de eleição quebrou em 31 de outubro, quando as tropas do governo em Luanda atacou UNITA com ajuda dos civis e prisoneiros que foram libertos e armados pelas autoridades. Alguns civis com as armas que haviam recebido nas mãos da polícia alguns dias antes, realizaram buscas casa-a-casa com a Polícia de Intervenção Rápida, matando e prendendo centenas de apoiantes da UNITA. O governo tomou civis em caminhões até o cemitério Camama e Morro da Luz ravina, atirou-los, e os enterraram em valas comuns.
Em 2 de Novembro de 1992, atacaram o comboio de Chitunda e companheiros, puxando-os de seu carro e atirando os dois em seus rostos.
TV estatal mostrou os corpos de Jeremias Chitunda e Salupe Pena. Para esta data, seus corpos não foram devolvidos às suas famílias para o enterro e seu paradeiro não foram liberados pelo Governo angolano.
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