capacidade de manutenção da dívida [verificada no downgrade do rating], a alta taxa de dependência do petróleo, vital no negócio com a China, tal e qual os planos de redução da dependência de Luanda em relação ao ouro negro aumentam a probabilidade de Angola seguir o caminho da Zâmbia e entrar em inadimplência no médio prazo.
Uma moratória da dívida, ou um “acordo de extensão” dará tempo a Angola, mas nada mais, diz Mark Bohlund, analista de pesquisa de crédito da REDD Intelligence, em Londres, citado na edição do The Africa Report, uma vez que o “país africano, a dado momento, cederá”, entrando em default.
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O pacote de redução da dívida da nação africana com o Banco de Desenvolvimento da China ainda não foi finalizado, tendo sido apenas alcançado um acordo-quadro. “É difícil saber o que está a paralisar as negociações”, diz Bohlund.
O montante de dívida de Angola em relação à China, segundo alguns estudos divulgados o ano passado, está orçado em 28,6 mil milhões de dólares, com o China Development Bank a deter a maior fatia, avaliada em 14,5 mil milhões.
Luanda tem o “relógio” à seu favor.
O tempo joga a favor de Angola. O próximo desembolso de eurobonds ocorrerá apenas em Novembro de 2025, embora exista dívida comercial por pagar em 2021 no valor de 3,4 mil nilhões , com o Deutsche Bank e a Gemcorp Capital à cabeça como maiores credores corporativos do Estado angolano em geral e das empresas públicas em particular, diz a REDD Intelligence. É que Angola [e Zâmbia] possuem um nível muito alto de pagamento de serviço da dívida tendo em conta a baixa proporção de receita governamental, finaliza Bohlund.
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