Para a família de Carlos São Vicente, "a situação de que são vítimas poderá estar relacionada com declarações recentes ao ‘Jornal de Angola’ prestadas pelo Procurador-Geral da República angolano".
Na sua edição de 30 de novembro, o ‘Jornal de Angola’ citou declarações de Helder Pitta Gróz, em que este anunciou a entrega de um estudo ao executivo, no qual defende que a Procuradoria-Geral da República “beneficie de parte dos ativos apreendidos em processos”, tendo em conta a incapacidade atual para resolver “a carência de meios materiais para o seu trabalho, como instalações, viaturas para os magistrados e demais funcionários e outros equipamentos necessários”, destaca-se na nota.
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Ivo São Vicente, citado no comunicado, afirma: “Contamos com a compreensão e maior lucidez por parte das autoridades portuguesas, face a esta situação ‘kafkiana’ vivida por uma família como a nossa, que sempre se manteve equidistante das guerras políticas e de fação em Angola”.
Segundo a mesma fonte, toda a atividade empresarial da família “foi desenvolvida às claras ao longo de muitos anos, e escrutinada por entidades internacionais em três continentes”, pelo que nada tem “a temer” da justiça. “Pedimos apenas a oportunidade de conhecer aquilo de que somos acusados, para que seja possível apresentar provas da inocência do meu pai e de toda a família”, acrescenta.
O filho do empresário Carlos São Vicente sublinha ainda: “seria lamentável que, depois da minha decisão de investir de forma consistente em Portugal, tivesse agora que me ver forçado a declarar insolvência por razões que só a PGR angolana conhece, mas que, a avaliar pelas declarações recentes prestadas pelo seu máximo responsável, parecem estar relacionadas apenas com os seus próprios problemas de liquidez, aos quais somos obviamente alheios, e dos quais não podemos ser vítimas”.
As autoridades judiciais angolanas ordenaram a apreensão de vários edifícios do grupo AAA, dos hotéis IU e IKA, localizados em todo o território nacional e o edifício IRCA, na Rua Amílcar Cabral, em Luanda, pertencentes ao empresário, que está também a ser investigado na Suíça por peculato e branqueamento de capitais.
Foi ainda apreendida a participação social minoritária de 49% da AAA Ativos no Standard Bank Angola, onde o empresário era administrador não executivo, tendo o mesmo solicitado suspensão das funções enquanto durar o processo.
A PGR pediu também o congelamento de contas e apreensão de bens de Irene Neto.
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1 Comentários
Bicho Papão, beneficiou se dá roubalheira agora que declarar a inocência de seu pai. Onde o pai dele tirou tanto dinheiro para construir o monopólio que está sendo retirado? Cala boca filho mimoso também vais gostar pa
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