Corrupção e Nepotismo assombram concurso público para o PIIM no Huambo- Luís de Castro

 




De um tempo a esta parte, os empresários têm  evocado falta de transparência nos concursos públicos para as obras do Programa Integrado de Intervenção dos Municípios (PIIM) na província do Huambo, tendo denunciado por várias ocasiões, que o processo de "selecção" das empresas vencedoras tem sido manchado por várias irregularidades e fortes indícios de nepotismo, liderado por testas de ferro" de membros do governo local, sob o olhar silencioso da Governadora província, Lott Nolika.


A empresa "Ovimbundu" foi a mais nova vítima de um sistema montado de corrupção e nepotismo no Huambo. 


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Tudo começou em Agosto deste ano, quando a empresa Ovimbundu ganhou o concurso público do PIIM, adstrito a Administração Municipal do Londuimbali, para o fornecimento de três viaturas de marca Toyota Hilux. 


De acordo com a nossa fonte, após a assinatura do contrato, a empresa vencedora escreveu para a referida Administração Municipal, com o intuito de reajustar o valor face a desvalorização do kwanza, face a depreciação que a moeda nacional tem registado. 


Assim sendo, três meses depois, precisamente no dia 27 de Novembro, a Direção Nacional de Investimento Público (DINIP) enviou o respectivo reajuste ao novo Administrador da localidade, através do seu Assessor, Fábio Miguel. 


Após tomarem contacto com a "factura" reajustada para aquisição das respectivas viaturas de Akz: de 60.000.000.00 para 140.000.000.00, Fábio Miguel, que por sinal, se intitula alto funcionário do Ministério das Finanças, em coluio com o Chefe de Departamento para Investimentos Públicos do Ministério das Finanças, Teotonio Macamba, no mesmo dia, sem notificar a empresa Ovimbundu mandaram um ofício para recisão do contrato, sem nenhuma fundamentação, num gesto de pura arrogância e impunidade. 


Adianta à fonte que, contra todas as expectativas, o mesmo contrato foi atribuído a empresa NGANHU, sedeada em Luanda, ligada à um familiar direito do Assessor Económico do administrador, apesar de não ter participado do referido concurso público. 


Segundo a mesma fonte, diante da manifestação de descontentamento do Empresário, o Adminitrador Municipal do Londuimbali, Araújo Timóteo Calei, tentou "comprar o silêncio" do empresário, tendo prometido dar uma nova empreitada de aproximadamente 55.000.000.00 Kz, uma vez que o mesmo ameaçou denunciar o acto de injustiça a que foi alvo. 


Pelos contornos que o processo ganhou, tudo indica que a empresa que caiu de paraquedas de Luanda, sem ter participado no concurso público,  e lhe foi atribuída o contrato poderá obter a ordem de saque nas próximas horas, para frustação do empresário da Ovimbundu. 


Este é mais um triste episódio que deixa irritado a classe empresarial na província do Huambo.



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