Consultor da ministra das finanças, contra a criação de mais impostos



Gilberto Luther, consultor da ministra das Finanças, defende que o país tem de perceber que não é com impostos que vai “necessariamente” aumentar a receita.

Gilberto Luther, consultor da ministra das Finanças, defende que o país tem de perceber que não é com impostos que vai “necessariamente” aumentar a receita.


Fisioterapia ao domicílio com a doctora Odeth Muenho, liga agora e faça o seu agendamento, 923593879 ou 923328762

Antigo administrador da Administração Geral Tributária (AGT) hoje  a trabalhar com Vera Daves, Gilberto Luther lembra que a situação económica de Angola "não é favorável”, é "muito critica” e que a "criação artificial de mais impostos não vai resolver o problema". “Tributar a mesma galinha vezes sem conta não é uma forma de ter mais riqueza é uma forma mais rápida de matar a galinha ou torná-la estéril”, advertiu, através do uso da metáfora, numa 'webinar', que assinalou o sexto aniversário da AGT.


Gilberto Luther acredita que o país terá ganhos com a melhoria do ambiente de negócios que dependem, muitas vezes, “muito mais” de infra-estruturas ligadas à energia, água, segurança, comunicação, entre outras, do que com o sistema de impostos. Acredita, por exemplo, que há países com um sistema de impostos mais agressivo e com taxas nominais “bem mais altas” que conseguem atrair “muito mais investimentos do que Angola”.


De acordo com o Valor Económico, Gilberto Luther admitiu, que em Angola nunca se falou tanto de impostos como agora. E que isso vai desde os descontos ao Imposto sobre Rendimento do Trabalho (IRT) até ao imposto industrial. Reconhece também que uma política de agressividade sobretudo com pendor punitivo “não vai reduzir a informalidade, antes pelo contrário”.


“Temos de preservar as galinhas que já estão no galinheiro para atrair outras se não o que vai acontecer é as galinhas terem um estímulo acrescido para pular a cerca seja ela alta ou não”, reforçou a ideia com outra metáfora.



Lil Pasta News, nós não informamos, nós somos a informação 

Postar um comentário

0 Comentários