A petrolífera francesa Total assumiu a autoria do vazamento de 35 metros cúbicos de petróleo bruto ocorrido no dia 22 de Outubro no bloco 32, que dista a cerca de 93 milhas da costa marítima do Soyo, província do Zaire, durante uma operação de carregamento de crude.
Numa nota de imprensa, a que Angop teve acesso, a empresa petrolífera garante que vários recursos humanos e logísticos foram mobilizados para as operações de dispersão, contenção e mitigação de possíveis danos ao ecossistema marinho.
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De acordo com a operadora, estão também a ser empreendidos processos para minimizar o eventual impacto deste derrame nas comunidades e no meio ambiente, estando o acidente e suas consequências a merecer o devido acompanhamento por parte de especialistas da petrolífera.
O impacto negativo do referido derrame de petróleo bruto começou a ser sentido pelos cerca de 1500 habitantes das aldeias costeiras de Cavugi, Kifuma e Impanga, no município do Soyo, cujas manchas atingiram o rio Nzombo, localizado nas proximidades onde a população retira água para consumo.
Desastre ambiental
De acordo com o regedor da região, Sebastião Simba Nkengue, que falou à Angop, as manchas deste vazamento atingiram a aldeia de Tombe e a área do campo-8, onde estão localizados os poços de água utilizada pela população.
De referir que técnicos dos ministérios da Cultura, Turismo e Ambiente, Recursos Minerais e Petróleos trabalham desde sexta-feira na localidade, para apurar a real situação no terreno.
Presente no país desde 1953, a petrolífera Total foi a primeira empresa do ramo a operar em Angola, estando actualmente com uma produção diária de 60= mil barris de petróleo, o que representa cerca de 40 por cento da produção nacional.
Exerce as suas actividades nos blocos 16,17,17/06, 20/11, 21/09,32 e 48 e tem interesses participativos nos blocos 0, 14, Lianzi e Angola LNG.
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