Uma decisão da Câmara Empresarial do Tribunal de Recurso de Amesterdão, poderá aliviar a Sonangol de um corpo que, segundo analistas, era considerado tóxico e consequentemente corrosivo para a reputação da companhia, que era a estrutura gestora da Sociedade Esperaza.
De acordo com a decisão da instância judicial, no dia 17 de Setembro de 2020, foi determinado a favor da Sonangol, dentre outras medidas, o afastamento imediato de Mário Filipe Moreira Leite da Silva da gestão da Esperaza.
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O Tribunal holandês decidiu que as suspeitas criminais levantadas contra Isabel dos Santos e Sindika Dokolo, detentores da Exem Energy B.V., e Mario Silva, seu representante legal na sociedade, tem efeitos nocivos sobre a Esperaza e que seria necessária a adopção de medidas imediatas no interesse desta e da Sonangol, nomeadamente: a suspenção, com efeito imediato, do mandato de Mário Silva; a ordem de transferência das acções da Exem Energy B.V., para um administrador independente; e a nomeação de um diretor independente para administrar o Esperaza em representação da Exem Energy B.V.
Recorde-se que a Esperaza é uma sociedade baseada em Amsterdão, detida a 60% pela Sonangol e 40% pela Exem Energy B.V., que, por sua vez, em sociedade com a Amorim Energia B.V., detém 45% do capital social da Sonagalp.
O processo continua a correr os seus trâmites legais, com todo um conjunto de factores a indiciarem mais um desfecho para Isabel dos Santos e Sindika Docolo e prosélitos.
Paulo Alves
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