Roubos continuam no Banco de Popança e Crédito

O Banco de Popança e Crédito foi uma vez mais alvo de um roubo silencioso ocorrido, há duas semanas.

O facto veio a tona graças a uma denúncia anónima chegada esta sexta-feira 16, á nossa redação

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A mesma fonte afirma que o facto aconteceu, fruto da queda abrupta dos sistemas informaticos que deixou o banco público há 3 dias sem sistema. Segundo a nossa fonte, desconfia-se que o roubo tenha sido protagonizado por elementos afectos ao Departamento de Informática do referido banco.

“Houve um roubo brutal que até agora o Banco ainda não conseguiu apurar a magnitude dos montantes”, avançou.

Fontes bem posicionadas confidenciaram a este portal, que os montantes podem atingir milhões e milhões de Kwanzas.

Por outro lado, o denunciante, aponta o técnico de informática do banco Tanio Conde, como sendo alegadamente, a principal suspeita na orquestração do roubo.

O funcionário há já algum tempo na instituição, é casado com uma Juíza e, é igualmente genro do General António Patónio.

O mesmo já esteve envolvido em situações semelhante o que levou o então Presidente do Conselho de Administração do BPC, Paixão Júnior a suspendê-lo.

Contactado, o Conselho de Administração do Banco de Popança e Crédito (BPC) considera falsas as informações.

“O BPC, repudia a fabricação e publicação sistemática de inverdades sobre o Banco e aproveita a oportunidade para reafirmar que continua comprometido com a aplicação rigorosa das acções previstas no Plano de Recapitalização e Reestruturação da instituição”, conclui a nota assinada pelo Assessor de Imprensa do Conselho de Administração do BPC, Alberto de Jesus Miguel.

Recorde-se que o BPC sofreu a 17 de Abril, um roubo interno de mais de 400 milhões de kwanzas, ocorrido no período em que vigorava o Estado de Emergência devido pandemia da covid-19.

O BPC é detido pelo Ministério das Finanças (53,3%), o IGAPE (37,3%), o Instituto Nacional de Segurança Social (5,6%) e a Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (3,7%).