A vinda de Emmanuel Macron a Angola estava prevista para o mês de Maio, mas teve de ser cancelada devido às limitações impostas pela pandemia da COVID-19. Ao falar à imprensa, no final da audiência com o Presidente da República, que serviu para apresentar os cumprimentos de despedida, o diplomata francês disse não estar ainda definido o mês em que o estadista francês pretende visitar Angola.
Apesar da vontade declarada pelos dois Chefes de Estado em encontrar-se, já, acrescentou, o encontro ainda está dependente de um quadro favorável da pandemia da COVID-19 nos dois países. “Não se sabe o que poderá acontecer nos próximos meses. Esperamos que as condições sanitárias permitam que a deslocação do Presidente Macron aconteça ainda no final deste ano ou no princípio do próximo”, realçou o embaixador, para quem a normalização da pandemia não depende da vontade política.
Sylvain Itté, que termina a missão de quatro anos, revelou que, por cima da mesa das conversações entre João Lourenço e Emmanuel Macron vão estar temas relacionados com as relações bilaterais, questões internacionais e regionais, bem como a situação económica do continente, da dívida, dos novos paradigmas de relacionamento económico entre África e Europa e, de uma maneira específica, entre Angola e França.
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A audiência de ontem serviu para se fazer um balanço da relação entre Angola e França, bem como passar em revista todos os assuntos ligados à cooperação de “alto nível” existente entre os dois países. Foram analisados, com alguma atenção, a cooperação nas áreas da Agricultura e Agro-indústria, por, segundo o diplomata, serem fundamentais e centrais na relação entre os dois países.
“A relação entre Angola e França nunca foi tão forte, tão estreita e tão boa. Espero que tenha participado um pouco dessa relação estreita entre os nossos países e nossos Presidentes”, sublinhou o embaixador, tendo acrescentado que outro assunto abordado durante a audiência foi a questão do Sahel. Sylvain Itté, que vai agora trabalhar no seu país, disse que deixa muitos amigos em Angola.
“Vou deixar muitos amigos, entre angolanos e franceses. Estou muito orgulhoso e muito contente de saber que os resultados de quatro anos estão presentes”, acentuou. As relações diplomáticas entre os dois Estados foram estabelecidas em Fevereiro de 1976. As bases da cooperação bilateral foram criadas em 1982, com a assinatura do Acordo Geral de Cooperação.
As importações são constituídas, basicamente, por equipamento para utilização na indústria petrolífera, produtos alimentares e bens de consumo diversos.
Angola exporta para França petróleo bruto. A empresa francesa Total tornou-se na primeira operadora petrolífera em Angola, com uma produção diária de centenas de milhares de barris. Os dois países têm uma cooperação cultural e científica forte, especialmente no domínio do ensino superior.
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