Aconteceu em Luanda, distrito de Luanda-Sul, quando um jovem procurava emprego e encontrou um colégio que precisava de um professor para preencher a vaga de técnico de enfermagem (que é a sua especialidade), não ter sido admitido por compartilhar conteúdo político em sua cronologia no Facebook. O que é normal em uma sociedade, os jovens de diferentes extratos sociais participarem ou compartilharem, um debate sobre as "políticas públicas a favor da juventude face ao desemprego", ou ainda insatisfeitas com as políticas implementadas pelo executivo angolano, como acontece em outras sociedades.
Contactado pela Hold on Angola, não querendo revelar o seu nome, nem o nome da instituição, insatisfeito disse:
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Falo com um sentimento que não consigo discernir.
Fui a um colégio em Luanda-Sul onde precisavam de um professor para ocupar a disciplina de técnico de enfermagem. Candidatei-me e fui submetido a um teste que foi um sucesso para mim porque tive uma média de 16 valores, sendo positiva para minha admissão. Após o teste, houve a fase da entrevista, e no decorrer do mesmo, o director pedagógico pergunta se pertencia a algum partido político, óbvio que a minha resposta era Clara: "NÃO PERTENÇO A NENHUM PARTIDO". Então ele pergunta meu nome no facebook, pensando eu que quer fazer um pedido de amizade. Aguardei com grande entusiasmo pela solicitação e com alegria de ter conquistado uma vaga de emprego. Mas, algo me chamou a atenção pela demora em que ele ficou para ver as minhas publicações e fotos, me deixando sem perceber o que ele realmente queria
Não demorou muito para minha alegria se transformar em tristeza. O director pedagógico olhou para mim atentamente e disse: "você um jovem bom, mas infelizmente não poderá fazer parte deste colégio porque não nos envolvemos com política partidária". Não se pode fazer isso com jovem que forma honesta tenta uma oportunidade de emprego!
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