GONÇALVES MWANDUMBA E SUAS GRALHAS (parte I)



Quero começar enfatizando a rápida necessidade em se melhorar a questão conciliatória  entre teoria vs prática. E, desde logo , sabemos de antemão em que lado o governador está. Isso até todas as mães zungueiras da cidade já sabem. 


Ora, até aqui a história tem nos provado que a cultura do secretismo e da "não informação" promove especulações e desagrada os liderados. Um "bom gestor público que se prese" mas não informa o povo sobre a gestão da coisa pública está fadado ao fracasso associado a uma onda de protestos. 

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É por isso que temos vindo a aconselhar o sr. Gonçalves Mwandumba para ser mais transparente possível nas ações do seu governo. Até aqui o PIIM-Moxico continua sendo uma conversa desagradável, tudo porque as obras priorizadas não satisfazem os anseios da população, ou seja, há uma tendência em mostrar a todos que " é melhor governar contra a vontade soberana do povo", isso constatamos a partir do senhor João Lourenço e os seus representantes consolidam apenas aquilo que o chefe faz. 


É incrível que, até agora, não obstante ter dois olhos, mas com o apoio dos nossos drones em representação nos 9 municípios, estamos seguros que a governação do senhor Gonçalves Mwandumba é um fiasco. Temos de ter a capacidade e coragem em dizer que até aqui pouco ou nada fez -se. Isso também é patriotismo. Pois, tenho plena certeza que determinadas pessoas só não o criticam porque têm medo que venham a ser conotados , exonerados dos cargos de que ocupam. 


Mas eu questiono a um jovem que é supostamente lúcido , com um nível mínimo de aceitação, por que temer por exoneração? É por este sentimento medíocre que a província não anda. Nas outras paragens do país, onde tenho notado muito amor à pátria e vontade em arrumar a casa "as pessoas que compõem o Órgão deliberativo "não deixam que o "chefe" cometa gafes que sabemo-las que terão fortes repercussões negativas no futuro, na vida dos nossos filhos, sobrinhos e outros. 


Digo isto, porque no encontro que tivemos em tempo com um administrador confessou-nos  que "às vezes têm sido mal aconselhados" e estou em crer que hipoteticamente tenha sido o caso de Gonçalves Mwandumba. Daí que, temos vindo a aconselhar estes jovens que ladeiam o governador a serem francos, fiéis , comprometidos e verticais na tomada de certas decisões; pois, seguramente, ao não fazé-lo  terão de assumir a quota parte da culpa no dia que o senhor Gonçalves Mwandumba fazer as malas e "observarmos que durante a sua estadia pouco ou nada fez na província" mesmo quando existiam jovens que podiam o aconselhar a fazer o melhor. 


Agora podem estar obcecados pelos cargos, mas um dia quando perceberem que o "o mais importante é o bem estar da maioria", e que o compromisso com a melhoria da terra que me viu a nascer deve ser um "imperativo categórico" darão razão nas minhas palavras. Só para terem uma ideia, as constantes mortes que temos vindo a assistir de forma ferrenha um pouco por todo país, ocorrem em grande medida, porque não se faz um investimento sério e digno no campo da Saúde, e vocês melhor do que nós sabem da gravidade disso, e as mortes de cidadãos, governantes em hospitais por falta de equipamentos consolidam o que estou a dizer. 


Então, é necessário mais uma vez, deixar de pensar com o estômago e pensar no colectivo. Caso contrário, a sociedade um dia há de vos cobrar pela conivência, por estarem a assistir uma governação que pouco ou nada faz para o bem estar da colectividade e mesmo assim deixarem andar - é muito preocupante isso! Renuncia o medo em perder cargo por emitir uma opinião contrária, um jovem digno e com bom carácter e comprometido com a sua terra não teme isso . 


O Dito Dalí que vos diga e vocês sabem a trajectória dele melhor do que eu. Decidiu preterir os seus interesses para servir os da comunidade. Mas vocês jovens do Governo fazem vida cara nele, como se ele tivesse matado alguém ou roubado, quando apenas defende os direitos humanos e luta pelo bom funcionamento das instituições; inclusive foi promovido em 2018, num despacho assinado pelo governador mas não aufere seus salários. 


Esse vosso ódio irá vos custar caro , pois Nzambi não dorme. É por isso mesmo que  hoje faço vénias à ele. Um jovem lúcido e comprometido sabe 

 sperfeitamente que a progressão do Moxico depende grandemente de um esforço conjunto associado à vontade de mudança; e os cargos de Direções e chefias são uma oportunidade para fazer o diferente dos nossos mais velhos que durante longos anos relegaram o país na profunda indigência. Dizia um filósofo, " querer é poder". Entretanto é necessário ter vontade para mudar, sem vontade de mudança não podemos esperar por mudanças. 


O espírito patriótico sabe que mais do que cargos, dinheiro, a pátria em primeiro lugar. Em nome da pátria sacrificamos certos interesses para atendermos os da colectividade. É imperioso este sentimento. Como devem saber, de um tempo a esta parte,  a LAULENU fazia um trabalho extraordinário ao nível dos hospitais da província, onde foi possível constatar as condições materiais e humanas nos hospitais, pelo que chegou-se a concluir que os hospitais de forma geral precisam de técnicos nas mais diversas áreas, ou seja , a província carece de muitos médicos e técnicos especialistas. 


Em virtude disso, a LAULENU lavrou um documento onde espelhava toda realidade nua e crua dos hospitais, desde os medicamentos, empresas que prestam serviços nos hospitais e a máfia existente entre a entidade contratante (EC) e as empresas... apresentamos várias sugestões, entre as quais aconselhávamos  na altura o senhor Mwandumba dada a urgência a (i) abrir uma linha emergencial para a formação de técnicos especialistas nas diversas áreas da saúde em Luanda ou no exterior; (ii) exigir aos beneficiários das bolsas a honrarem com o compromisso e dever patriótico de regressar à casa serví-la. 


Estas e outras sugestões foram simplesmente banalizadas, reduzidas e os jovens que compõem o famigerado "conselho deliberativo" permitiram que o governador fizesse "ouvidos de mercador". São por estas e outras questões que um dia , logo à partida de Gonçalves Mwandumba a terra que lhe convier terão a quota parte da culpa e , seguramente, terão de ter a capacidade de restituírem os danos todos que hoje são causados ao povo.


 Acreditem que isso não ficará assim. O povo está atento, só não se pronuncia porque está a espera do momento certo, pois em 2022 alguém irá gostar. 



Hélder Mwana Afrika



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