Comemorou-se no 01 de Outubro, o Dia Mundial do Idoso. Não é fácil falar dos idosos em Angola, um país, onde, à semelhança do resto de África, a maior parte da população é Jovem porque não atinge os 60 anos.
Em Angola, a maior da parte da população morre cedo, pelo que é difícil chegar à terceira Idade, ou seja aos 60 anos, sendo um privilégio de uns poucos ultrapassar esta fasquia. Os felizardos que lá chegam passam a viver de «esquebra» … Os jovens morrem cedo devido às péssimas condições de vida, à pobreza extrema, à deficiente assistência médica medicamentosa e à falta de qualidade de vida.
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Como resultado da crise de valores e do mercantilismo que pairam nas mentes de alguns jovens, os velhos são hoje considerados «produtos tóxicos» que devem ser largados em Beiras ou hospícios.
Infelizmente, há idosos que têm sido acusados de feitiçaria e como resultado disso mortos à pancada, ou imolados em fogueiras.
Há um número crescente de «velhotes» que não dispõem de uma assistência médica e medicamentosa digna desse nome, outros que não recebem as suas pensões de reforma, tanto INSS como na Caixa Social da FAA, pelo que vivem na mais extrema das indigências, ou melhor entregues à sua sorte.
Por incrível que pareça neste país, à excepção de duas seguradoras, a maior parte das empresas que actuam nesse segmento do mercado não faz Seguro de Saúde de pessoas com mais de 55 anos de idade. As seguradoras estão, pelos vistos, mais preocupadas com outros lucros, menos com a saúde dos «velhotes» …«eles que se virem, ou morram em silêncio» diriam...
Angola é um dos piores países de África, talvez do mundo para envelhecer.
DEFINITIVAMENTE, ESTE PAÍS NÃO É PARA VELHOS….
Ilidio Manuel
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