Bongo — uma missão no interior da província do Huambo — que mudou a vida de muitos jovens dos quatro cantos de Angola



Nunca ninguém imaginou que aquela missão no interior da província do Huambo hoje fosse fazer parte da vida de milhares de pessoas em Angola e não só. Poderia aproveitar este artigo para falar das histórias missionárias que ouvi na infância sobre William Andersom e outros missionários americanos que começaram esta missão em 1924, mas irei relatar apenas o quanto aquele lugar mudou o rumo de muita gente em Angola.


Era comum naquela época as igrejas onde eram implementadas criarem escolas e hospitais, e foi através desta filosofia que a fama da missão do Bongo que está situada no interior do Huambo se difundiu tão rapidamente. Milhares de jovens faziam o ensino de base em outras missões adventistas que eram extensão do Bongo nos quatro cantos do país( Kikuco, Luz e Cuale), depois eram enviados ao Bongo — central — para concluírem um curso (Teologia, Pedagogia ou Enfermagem). Segundo o livro do pastor Alexandre Justino, Pregoeiro da Verdade Presente.


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Sou filho de um dos missionários que fazem parte da terceira geração de formados no Bongo(1984/1987). Reza a história que esta geração fez a diferença na Missão Adventista em Angola, por ser a época em que mais se enviou missionários em toda a parte de Angola no tempo do conflito armado.


Muitos dos nossos pais hoje estão reformados e outros já morreram, mas graças a eles hoje os filhos da maior destes missionários são quadros que têm servido a igreja e o país no geral. A título de exemplo, temos as famílias: Mandela, Suquina, Francisco Loth, Ângelo Muenho, Paivas, Vunge, Malaquias Ernesto, Francisco Esteves, Chandala, Balança, Pachecos, Matapalo, Bela Vista, Chimuco, etc. 


Sugiro que antes do centenário desta Missão devéssemos fazer alguma coisa por lá. Aquele lugar faz parte da nossa história e merece condições mais humanas e dignas de fiéis tão trabalhadores que os adventistas são.


Estamos em 2020. Em quatro anos, se estivermos unidos e determinados, teremos grandes avanços. Por isso, lanço o apelo às Associações de Angola para que mobilizem as forças vivas dentro e fora da congregação, de modo que se consiga devolver o brilho que a Missão ostentou há décadas e décadas.

Finalmente, peço que se torne fácil a formação de novos pastores, para que tenhamos missionários em todos os lugares não só de Angola, como também do continente africano inteiro. Orar, capacitar, motivar a juventude para os futuros desafios, passar a informação em todas as Igrejas do país, ajudar na reestruturação da Missão do Bongo — Missão de todos nós.


Pedro Muenho, formado em webjornalismo e graduando em teologia e administração 



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