Dentro de minhas influências pessoais, em 2014 dirigí-me à Embaixada Angolana junto do Estado Italiano em Roma, a fazer-me porta-voz do Presidente de uma das Comissões do Senado Italiano, para oferta de 75 bolsas de estudo, destinadas à formação de 75 especialistas em medicina legal (Polícia Científica). Lá cheguei precisamente 09h45 num dia destes, quando me mandaram aguardar para falar com o Senhor Emabixador, tendo porém aguardado até 11h00, isto é, 1 h15 minutos depois, para depois me informarem que eu devia deixar escrito num papel o meu nome completo, o contacto telefónico e o motivo pelo qual solicitava audiência. Lá coloquei meu nome, meu contacto, segundo orientações; e como assunto coloquei: “Com MAIOR URGÊNCIA, para negócio de Estado, com obséquio do Senado Italiano para 75 bolsas de estudo à favor da corporação policial angolana”.
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Só sei que até o último dia que residí no território italiano, isto é, 14 de janeiro de 2018, exactamente 4 anos depois, não recebí nenhuma chamada da parte da Emabaixada a interessar-se da oferta quão excepcional. Se calhar tiveram receio, sendo UCUASSAPI não portador do cartão do partido. Hoje descubro, que afinal de contas na nossa corporação policial carecemos de quadros com esta formação. Para dizer que temos no Estado, gente que não faz interesses do Estado. Trabalham em missões diplomáticas, mas não se importam aportar resultados à própria missão. É por isso que Angola não cresce em nenhum ponto de vista, com estas representações partidarizadas.
Eu a minha parte a fiz. Aos que assim se comportaram, e à nova direcçao da embaixada, lanço o desafio em conferirem o meu pedido de audiciência com este motivo, que jamais mereceu resposta. Pelo menos assim não vão considerar esta mais uma crítica gratuita.
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