AAA é negócio arranjado por JES para ajudar a família de Agostinho Neto

Depois daqueles choros de "pobreza" protagonizados, ora pela viúva, ora pela filha, o pai grande e arquiteto da paz em Angola, “sensível" aos problemas dos seus camaradas resolveu arrumar o "pé de meia" para a família do fundador da nação.

JES, não querendo ficar sozinho na corrupção aproveitou a jogada para envolver todo mundo.

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Pra não lhe culparem sozinho, conferiu legalidade a coisa, mandando aprovar uma legislação afim, destacando-se a lei n°14/03, de 18 de julho, "Do Fomento do Empresariado Privado Angolano".

É esta a lei que contém disposições, quase que obrigam empresas públicas como a Sonangol a ceder apoio financeiro aos escolhidos, no âmbito da acumulação primitiva de capital.

É por isso que nesta altura o nosso irmão e genro grande, está tranquilo porque sabe que fez coisas todas legalmente, inclusive a transferências para o exterior, passaram pelo BNA.

Como o dinheiro foi congelado na Suíça, o Estado angolano está exactamente a ser usado para recuperá-lo e devolver a família.

Tudo que temos vindo acompanhar (detenção do genro grande, arresto de propriedade, congelamento de contas, etc.) é parte dum ritual para ajudar a recriar a imagem de Angola no exterior, particularmente das autoridades suíças.

São Vicente e companhia, estão avisados disso e no final de tudo sabem que vão ter o dinheiro de volta.

Entendamos o seguinte: Ninguém neste país constituiria uma firma, fosse qual fosse a designação, "AAA" com mercado do seguro garantido em regime de monopólio decretado por um presidente da República.