Quando confrontada com situações embaraçosas à sua imagem, a PN tem recorrido aos «expedientes» que, às vezes, chegam a raiar ao ridículo e à auto flagelação, dando tiros no próprio pé, ao invés de assumir os seus erros, ou excessos nas autuações.
A legenda que dá conta da detenção de agentes policiais por «mau uso de máscara» não é um acontecimento fortuito, que surgiu ao acaso, mas um expediente usado para justificar um erro com outro, ou, num outro ângulo de leitura, uma subtil fuga para frente.
Qualquer observador, sem grande esforço, apercebe-se facilmente que esta informação visa justificar os excessos policiais em relação às pessoas que têm sido detidas por não se fazerem acompanhar de máscaras, ou por mau uso das mesmas.
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Infelizmente, já tivemos mortes «através» das máscaras, sendo a mais recente e mediática a do médico Sílvio Dala. Quer com isso a polícia transmitir a ideia que não é apenas rigorosa com o comum dos cidadãos, mas também com os seus efectivos? Só agora deu conta que há efectivos que usam incorrectamente as máscaras?
Noutro contexto, quando confrontada com abundantes denúncias de «pentes» nos controlos feitos pelos agentes da corporação, a PN procura «sacudir a água do seu capote», ou inverter as «provas do crime»...Em vez de prender os seus agentes envolvidos em tais práticas, detém uns tantos automobilistas que depois são publicamente acusados de tentativa de Suborno aos agentes policiais.
É dessa forma que a PN pretende corrigir o que está mal? Esses «tios» têm escola, yá! Afinal, aprenderam bem as manobras dos «comunas».
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