QUANDO O POVO NÃO VALE NADA

Mais de 70 por cento dos cidadãos não aprovaria o reinício do ano lectivo já em Outubro nas actuais condições, como decidiu o governo unilateralmente, tendo em conta a preocupante progressão da covid19 por cá e o estado caótico dos transportes públicos, sobretudo em Luanda, o epicentro da doença. Assim o diz a projecção dos resultados do «referendum popular» que me assanhei a organizar na minha página e na do grupo «Conversa à sombra da mulemba» desde a tarde de sexta-feira, 25. No primeiro círculo, foram validados 29 votos, com vitória do «não» por expressivos 22 a 07. Já no segundo houve menos um voto, mas a vantagem seria igualmente do «não», por 19 a 09.

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Entre a maioria esmagadora que discorda da decisão governamental, alguém defendeu o seu voto dizendo que estaremos diante de um TENEBROSO programa que visará a contaminação geral, para justificar melhor a atenção praticamente exclusiva que se está a conceder à «pandamia», acabando por nos distrair, enquanto os gatunos do erário se vão escapando de caxexe.

Já do lado contrário, alguém defendeu o regresso imediato às aulas dizendo que era melhor morrer a estudar do que em casa a ouvir os números da «pandamia» da boca do Franco Mufinda. Certo mesmo é que, nos termos da amostra,  mais de dois terços dos cidadãos discordam da decisão governamental, sendo algo a não se descurar, ainda que vivamos num país em que o povo praticamente não conta para nada, na hora das decisões, mesmo as mais sensíveis, como esta.

Nota: o meu exercício vale o que vale.

Salas Neto

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