“Não foi morto nenhum médico pela polícia” disse esta segunda-feira, 07, a Rádio Nacional de Angola o Comissário Geral Paulo de Almeida.
Paulo de Almeida negou enfaticamente que o médico Sílvio Andrade Dala tenha sido morto por agentes da polícia e rejeitou também acusações de abusos da polícia na implementação de medidas de prevenção da Covid-19.
Dala morreu numa esquadra da polícia para onde havia sido levado alegadamente por não usar máscara dentro do seu automóvel e o sindicato dos médicos disse que os ferimentos na cabeça do médico indicavam a possibilidade de ter sido espancado.
A corporação já anunciou a suspensão do agente que deteve o medico e a abertura de um inquérito para se apurar as verdadeiras razões da morte.
“Não foi morto ninguém nas celas da polícia, não foi morto nenhum médico, foi uma morte patológica que aconteceu, infelizmente coincidiu estar sobre alçada da polícia, mas não foi a principal causa da morte,” disse o comandante à Rádio Nacional de Angola.
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Almeida rejeitou também acusações de abusos de poder por parte dos agentes da polícia envolvidos na aplicação das medidas de prevenção do coronavírus, actuação essa que já mereceu a condenação da Amnistia Internacional: “É preciso ficar bem claro, não sei quando é que há excesso de zelo, quando o governo publica um diploma em que chama atenção como o cidadão deve andar na via pública está na lei, quando as autoridades competentes do governo anunciam que todo cidadão, quando estiver na via pública deve usar máscara e se não usar está sujeito a penalizações, portanto, actuamos,” disse.
“O médico é um cidadão, não é diferente de qualquer outra pessoa”, acrescentou.
Segundo o Ministério do Interior, Sílvio Dala foi interpelado por um efectivo da Polícia Nacional, por não uso de máscara na sua viatura, e levado à esquadra.
A medida do efectivo da PN baseou-se no novo Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, que impõe o uso obrigatório de máscara na via pública e no interior das viaturas, mesmo as viaturas pessoais.
O Sindicato dos Médicos pediu uma investigação criminal afirmando duvidar da versão policial.
O Decreto
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